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São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003

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FILMES

Mel, o Monstro do Lago
Record, 14h.
 
(Mel). EUA, 97, 92 min. Direção: Joey Travolta. Com Ernest Borgnine, Julie Hagerty. Para escapar das tarefas domésticas, enquanto passam férias no campo com os avós, meninos fogem para a floresta. Lá encontram Mel, uma tartaruga gigante que está sendo perseguida pelo poderoso do local. Os meninos irão ajudá-la etc. e tal, como de costume.

Raízes no Surf
SBT, 14h15.
  
(Rip Girls). EUA, 2000, 87 min. Direção: Joyce Chopra. Com Camilla Belle, Dwier Brown. Garota descobre que a mãe morreu, quando ela era pouco mais que um bebê, por conta do surfe. Ela precisa, então, tomar uma grave decisão: adotar o surfe ou renunciar a ele de vez.

Cachorro Atômico
Globo, 16h10.
 
(Atomic Dog). EUA, 97. Direção: Brian-Trenchard-Smith. Com Daniel Hugh Kelly, Isabella Hofmann. Suspense em torno de cachorro atingido por radiação atômica e disposto a aterrorizar a família Yates e a pequena cidade onde ela vive. Feito para TV.

Onde os Homens São Homens
Bandeirantes, 22h15.
  
(McCabe and Mrs. Miller). EUA, 71, 121 min. Direção: Robert Altman. Com Warren Beaty, Julie Christie. Sem conhecer o negócio, McCabe adquire um bordel numa vila do Oeste. Mrs. Miller prontifica-se a ajudá-lo. O negócio prospera. Surgem, então, os problemas. O forte do filme é a ambientação, nada convencional. Mas o desenvolvimento é meio decepcionante, para o que se pode esperar de Altman. Ainda assim, a conferir.

Intercine
Globo, 1h50.

O suspense "Tão Bom Quanto a Morte" (95, de Larry Cohen, com Crystal Bernard, Traci Lords) e a ficção científica "O Homem Eletrônico" (89, de Steven Lovy, com Dana Wheeler-Nicholson, Jim Metzler) são os candidatos para esta quarta.

Despertando para o Perigo
Globo, 3h35.
 
(Awake to Danger). EUA, 95. Direção: Michael Tuchner. Com Tori Spelling, Michael Gross. Após passar um ano e meio em coma, jovem descobre, em suma, que estava melhor de vida antes do que agora, desperta. Feito para TV.(IA)

Duas fases de Madame Satã

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Madame Satã", filme recente, trata da vida de um jovem negro, homossexual, pouco disposto a aceitar o mundo como é e disposto a desafiá-lo. "Rainha Diaba" (Canal Brasil, 23h30) mostra o mesmo personagem já estabelecido como um dos maiores criminosos do Rio de Janeiro e às voltas com um jovem que o desafia.
Pode ser uma história quase banal, essa do filme de Antonio Carlos Fontoura (com argumento de Plínio Marcos). O filme não é. A atmosfera criada parece superpor realidade e desejo, o saudável e o doentio. A partir de um personagem paradoxal (homossexual gentil como uma moça e ao mesmo tempo sanguinário), nos lança bem nesse momento do Brasil, em que se oscilava entre repressão e desregramento.
E Milton Gonçalves como a Diaba está antológico.


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