São Paulo, terça-feira, 26 de abril de 2011

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CRÍTICA DRAMA

"Budapeste" pode ser revisto como rascunho de "Cópia Fiel"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Hoje, "Budapeste" (TC Premium, 1h50, 16 anos) pode ser revisto como uma espécie de rascunho de "Cópia Fiel", de Abbas Kiarostami. Não que sejam a mesma coisa ou que obedeçam aos mesmos princípios, longe disso.
Mas há algo estranho, em "Budapeste", que é o deslocamento do escritor a um lugar e, sobretudo, a uma língua estranha, a húngara. Ele é um "ghost writer". Não produz cópias, mas originais cuja autoria caberá a outro.
Esse homem estará diante da estranha estátua ao escritor desconhecido -ou algo assim. O que implica colocar em questão o artista e sua produção. Kiarostami toca talvez de outro modo no mesmo tema. "Budapeste" indaga sobre o criador, "Cópia Fiel" pergunta o que é arte.


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