São Paulo, quinta-feira, 26 de julho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Contaminação de ostras catarinenses divide os restaurantes paulistanos

DA REPORTAGEM LOCAL

Ainda que boa parte das ostras servidas nos restaurantes paulistanos venham de Florianópolis, e não dos municípios no litoral norte catarinense que foram afetados pelo fenômeno conhecido como maré vermelha, algumas casas suspenderam a venda dos moluscos.
"Nossa fornecedora disse que o problema não tem nada a ver com a região onde está a fazenda dela, em Florianópolis. Independentemente disso, não estamos servindo ostras nem mexilhões. Nosso país está meio desacreditado, prefiro proteger meus clientes", diz Benny Novak, do Ici Bistrô.
A interrupção da coleta de ostras e mariscos nos municípios de Penha e São Francisco do Sul, no norte de Santa Catarina, foi determinada pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca depois de verificar-se no mar destas localidades uma hiperconcentração de algas que liberam toxinas e contaminam ostras e mexilhões. Se consumido, o molusco contaminado pode causar dor de cabeça, náusea, vômito e câncer. O proprietário da rede Rubaiyat, Belarmino Iglesias, determinou a suspensão das ostras de SC em seus restaurantes -os de Cananéia (litoral paulista) continuarão a ser servidos. "A prudência me indica que devemos suspender."
No Amadeus, especializado em peixes e frutos do mar, as ostras não serão tiradas do menu. "Temos um cultivo próprio em Florianópolis exatamente para garantir a qualidade. Não temos nenhum motivo para parar porque sabemos exatamente o cuidado que temos com as ostras", diz o proprietário da casa, Tadeu Masano.


Texto Anterior: Bebida: Eisenbahn lança cerveja do tipo Vienna Lager
Próximo Texto: Filme nacional tem êxito concentrado
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.