São Paulo, domingo, 26 de setembro de 2010

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Coleção traz obra-prima da economia moderna

"Riqueza das Nações" fundou as bases da sociedade capitalista atual

Obra de Adam Smith, que chega às bancas no próximo domingo, faz parte da série de livros que mudaram o mundo

DE SÃO PAULO

No próximo domingo, dia 3/10, chega às bancas uma obra fundadora do pensamento econômico moderno.
"Riqueza das Nações" (edição condensada), de Adam Smith, com tradução de Norberto de Paula Lima, é o volume quatro, de um total de 20, da Coleção Folha Livros que Mudaram o Mundo.
Professor de lógica da Universidade de Glasgow, o escocês Adam Smith (1723-1790) publicou "Riqueza das Nações" em 1776, e não seria exagero afirmar que não houve teórico da economia, até nossos dias, que não tivesse suas raízes no estudo de suas ideias.
O autor teve o mérito do pioneirismo na sistematização do que hoje chamamos de "economia" -a primeira das ciências humanas a se separar da filosofia.
Smith estabeleceu as primeiras definições da então incipiente sociedade capitalista: a divisão do trabalho, as classes sociais, a relação entre o valor e o trabalho para uma mercadoria e considerações sobre tributação.

MÃO INVISÍVEL
Importante teórico do liberalismo econômico, era crítico da interferência do governo na economia, advogando a liberdade de mercado, a "mão invisível" que faria com que comércio, indústria e consumo fossem sempre autorreguladores, prescindindo da ação estatal.
"O trabalho anual de toda nação é o fundo que originalmente lhe fornece todas as necessidades e utilidades da vida que consome, consistindo sempre ou no produto imediato desse trabalho, ou naquilo que é comprado com esse produto de outras nações", escreve Smith, na introdução da obra.
"De acordo, portanto, com que esse produto, ou o que é com ele comprado, tenha maior ou menor proporção com o número daqueles que o consumirão, a nação estará mais bem ou pior suprida com todas as necessidades e utilidades ocasionais."


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