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Coleção traz obra-prima da economia moderna
"Riqueza das Nações" fundou as bases da sociedade capitalista atual
Obra de Adam Smith, que chega às bancas no próximo domingo, faz parte da série de livros que mudaram o mundo
DE SÃO PAULO
No próximo domingo, dia
3/10, chega às bancas uma
obra fundadora do pensamento econômico moderno.
"Riqueza das Nações"
(edição condensada), de
Adam Smith, com tradução
de Norberto de Paula Lima, é
o volume quatro, de um total
de 20, da Coleção Folha Livros que Mudaram o Mundo.
Professor de lógica da Universidade de Glasgow, o escocês Adam Smith (1723-1790) publicou "Riqueza das
Nações" em 1776, e não seria
exagero afirmar que não
houve teórico da economia,
até nossos dias, que não tivesse suas raízes no estudo
de suas ideias.
O autor teve o mérito do
pioneirismo na sistematização do que hoje chamamos
de "economia" -a primeira
das ciências humanas a se
separar da filosofia.
Smith estabeleceu as primeiras definições da então
incipiente sociedade capitalista: a divisão do trabalho,
as classes sociais, a relação
entre o valor e o trabalho para uma mercadoria e considerações sobre tributação.
MÃO INVISÍVEL
Importante teórico do liberalismo econômico, era crítico da interferência do governo na economia, advogando
a liberdade de mercado, a
"mão invisível" que faria
com que comércio, indústria
e consumo fossem sempre
autorreguladores, prescindindo da ação estatal.
"O trabalho anual de toda
nação é o fundo que originalmente lhe fornece todas as
necessidades e utilidades da
vida que consome, consistindo sempre ou no produto
imediato desse trabalho, ou
naquilo que é comprado com
esse produto de outras nações", escreve Smith, na introdução da obra.
"De acordo, portanto, com
que esse produto, ou o que é
com ele comprado, tenha
maior ou menor proporção
com o número daqueles que
o consumirão, a nação estará
mais bem ou pior suprida
com todas as necessidades e
utilidades ocasionais."
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