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Tim sofre baixa e tem shows extras de Cat Power e Antony
Cantora Feist tem crise de labirintite e cancela vinda; público que quiser dinheiro de volta terá pouco tempo para a troca
O primeiro cancelamento, também por motivos de saúde, havia sido da jazzista italiana Roberta Gambarini, substituída por Lisa Ekdahl
DA REPORTAGEM LOCAL
O Tim Festival anunciou ontem sua segunda baixa nesta
edição: a canadense Feist, que
se apresentaria hoje no Rio,
amanhã em São Paulo e no domingo em Vitória, foi "acometida por uma crise de labirintite
aguda", segundo a organização,
e, não podendo viajar, cancelou
suas participações no evento.
O primeiro cancelamento,
também por motivos de saúde,
havia sido da jazzista italiana
Roberta Gambarini, que se
apresentaria hoje em SP e amanhã no Rio, e foi substituída pela sueca Lisa Ekdahl.
No lugar de Feist, que tocaria
em dois palcos com ingressos
esgotados -hoje, na Marina da
Glória, e amanhã, no Auditório
Ibirapuera-, o Tim acertou
shows extras de Antony and
the Johnsons (no Rio) e de Cat
Power (em SP e Vitória).
Com isso, o cantor americano fará dois shows em seqüência hoje, no Rio (nos palcos Tim
Volta e Novas Divas, ambos esgotados), e Cat Power tocará
duas noites além do previsto
-uma em SP, também já sem
ingressos, e outra em Vitória.
As entradas já vendidas para
as apresentações de Feist continuam valendo para os novos
shows. Os espectadores que
preferirem receber o dinheiro
de volta podem solicitá-lo, munidos do ingresso, no ponto-de-venda onde fizeram a compra.
Quem comprou no site da
Ticketmaster pode pedir a devolução na página da empresa
(www.ticketmaster.com.br). Mas os que pretendem pegar seu dinheiro de volta devem correr, pois, segundo a organização do festival, "o prazo
máximo para a devolução do
dinheiro é até o dia do evento
em cada praça, na hora de abertura dos portões".
Diferentemente de Power e
Antony, já relativamente famosos por aqui (foram os primeiros a terem ingressos esgotados neste Tim), Lisa Ekdahl, a
primeira substituta anunciada,
é virtualmente anônima.
A sueca já havia visitado o
país -tem amigos em Salvador,
onde passou três semanas-,
mas nunca tocou por aqui,
tampouco tem seus discos (a
maioria em sueco) à venda.
Sucesso em seu país, onde
está em turnê, Ekdahl fará um
show diferente no Brasil, menos centrado em seus dez álbuns, quase todos de tom pop
alegre, e mais no estilo do palco
em que vai tocar, o Euro Jazz.
"Vou com uma pequena banda de quatro pessoas e vou tocar bossa nova e standards do
jazz. Também quero tocar uma
ou duas canções minhas, em
sueco", diz à Folha.
(MAC)
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