São Paulo, sexta-feira, 26 de outubro de 2007

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Tim sofre baixa e tem shows extras de Cat Power e Antony

Cantora Feist tem crise de labirintite e cancela vinda; público que quiser dinheiro de volta terá pouco tempo para a troca

O primeiro cancelamento, também por motivos de saúde, havia sido da jazzista italiana Roberta Gambarini, substituída por Lisa Ekdahl

DA REPORTAGEM LOCAL

O Tim Festival anunciou ontem sua segunda baixa nesta edição: a canadense Feist, que se apresentaria hoje no Rio, amanhã em São Paulo e no domingo em Vitória, foi "acometida por uma crise de labirintite aguda", segundo a organização, e, não podendo viajar, cancelou suas participações no evento.
O primeiro cancelamento, também por motivos de saúde, havia sido da jazzista italiana Roberta Gambarini, que se apresentaria hoje em SP e amanhã no Rio, e foi substituída pela sueca Lisa Ekdahl.
No lugar de Feist, que tocaria em dois palcos com ingressos esgotados -hoje, na Marina da Glória, e amanhã, no Auditório Ibirapuera-, o Tim acertou shows extras de Antony and the Johnsons (no Rio) e de Cat Power (em SP e Vitória).
Com isso, o cantor americano fará dois shows em seqüência hoje, no Rio (nos palcos Tim Volta e Novas Divas, ambos esgotados), e Cat Power tocará duas noites além do previsto -uma em SP, também já sem ingressos, e outra em Vitória.
As entradas já vendidas para as apresentações de Feist continuam valendo para os novos shows. Os espectadores que preferirem receber o dinheiro de volta podem solicitá-lo, munidos do ingresso, no ponto-de-venda onde fizeram a compra.
Quem comprou no site da Ticketmaster pode pedir a devolução na página da empresa (www.ticketmaster.com.br). Mas os que pretendem pegar seu dinheiro de volta devem correr, pois, segundo a organização do festival, "o prazo máximo para a devolução do dinheiro é até o dia do evento em cada praça, na hora de abertura dos portões".
Diferentemente de Power e Antony, já relativamente famosos por aqui (foram os primeiros a terem ingressos esgotados neste Tim), Lisa Ekdahl, a primeira substituta anunciada, é virtualmente anônima.
A sueca já havia visitado o país -tem amigos em Salvador, onde passou três semanas-, mas nunca tocou por aqui, tampouco tem seus discos (a maioria em sueco) à venda.
Sucesso em seu país, onde está em turnê, Ekdahl fará um show diferente no Brasil, menos centrado em seus dez álbuns, quase todos de tom pop alegre, e mais no estilo do palco em que vai tocar, o Euro Jazz.
"Vou com uma pequena banda de quatro pessoas e vou tocar bossa nova e standards do jazz. Também quero tocar uma ou duas canções minhas, em sueco", diz à Folha. (MAC)


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