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FILMES
TV ABERTA
George Lucas cria seu universo em "Star Wars"
Star Wars - Episódio 4 - Uma
Nova Esperança
SBT, 13h.
(Star Wars - Episode 4: A New Hope).
EUA, 1977. Direção: George Lucas. Com
Harrison Ford, Mark Hamill. O primeiro
episódio da série a ser filmado,
conhecido originalmente como "Guerra
nas Estrelas". Onde Luke Skywalker
junta-se a outros rebeldes, a fim de livrar
princesa das garras do Império e do
sinistro Darth Vader. Todo o universo de
Lucas definiu-se aqui: a remissão aos
velhos seriados, a opção pela alta
tecnologia, o trabalho com sagas
simples, mas não tolas. Tudo está aí.
Matar ou Correr
Cultura, 16h30.
Brasil, 1954. Direção: Carlos Manga. Com
Oscarito, Grande Otelo. Sátira a "Matar
ou Morrer", de Fred Zinnemann. Aqui,
Kid Bolha vira xerife. Logo terá de
enfrentar a ira do bandoleiro local.
Loucura em Los Angeles
Bandeirantes, 20h30.
(LA Story). EUA, 1991. Direção: Mick
Jackson. Com Steve Martin, Victoria
Tennant. Para curar as dores de amor,
apresentador de TV decide que a solução
é outro amor. Ou melhor, associa dois
amores: por Los Angeles e por uma
jornalista que prepara reportagem sobre
a cidade. Um canto de amor a LA
-apesar de seus defeitos- que o
próprio Martin escreveu e que resultou
numa comédia mais que simpática.
Tempestade
SBT, 22h30.
(Hard Rain). EUA, 1997. Direção: Mikael
Salomon. Com Christian Slater. Depois
de ter o carro-forte sob sua guarda
roubado, Slater ainda consegue salvar o
dinheiro. Mas precisará, de quebra,
enfrentar um xerife corrupto.
A Relíquia
Record, 23h.
(The Relic). EUA, Reino Unido, Alemanha,
Japão, Nova Zelândia, 1997. Direção:
Peter Hyams. Com Tom Sizemore,
Penelope Ann Miller. Pesquisador
retorna a Chicago após expedição na
América do Sul. Com ele, vêm
misteriosas relíquias e uma série de
assassinatos em um museu.
Meu Tesouro É Você
Bandeirantes, 0h30.
(Easy Come, Easy Go). EUA, 1967.
Direção: John Rich. Com Elvis Presley.
Elvis descobre um tesouro submerso e
enfrenta os devidos concorrentes na luta
por sua posse.
Um Sinal de Esperança
Globo, 1h45.
(Jakob the Liar). EUA, 1999. Direção:
Peter Kassowitz. Com Robin Williams.
Peter Kassowitz, judeu polonês, foi
adotado por uma família católica,
durante a guerra, enquanto os pais eram
levados a um campo de concentração.
Estes sobrevivem e reencontram o filho.
Uma biografia bem melhor do que a
história de seu filme, sobre sobrevivência
em campo de concentração. Inédito.
Caninos Brancos
SBT, 2h.
(White Fang). EUA, 1991. Direção: Randal
Kleiser. Com Ethan Hawke. A dura
jornada sob a neve, a necessidade de
domar a natureza do Alasca, na época do
ouro, e a ajuda que os humanos recebem
do cão mestiço de lobo são o centro de
mais essa versão do livro de Jack London.
Ou Tudo ou Nada
Globo, 3h45.
(The Full Monty). Inglaterra, 1997.
Direção: Peter Cattaneo. Com Robert
Carlyle. Seis operários britânicos e
desempregados tomam atitude radical
diante da crise e decidem formar um
grupo de striptease para ganhar a vida.
Meus Queridos Presidentes
SBT, 4h.
(My Fellow Americans). EUA, 1996.
Direção: Peter Segal. Com Jack Lemmon,
James Garner. Dois ex-presidentes dos
EUA, o conservador Lemmon e o liberal
Garner, esquecem suas irreconciliáveis
divergências. Comédia que tem a seu
favor o elenco. Só para SP.
(IA)
TV PAGA
Ney volta à utopia latino-americana em especial
PEDRO ALEXANDRE SANCHES
DA REPORTAGEM LOCAL
"Canto em Qualquer Canto" é
um musical especialmente idealizado por Ney Matogrosso para o
Canal Brasil, que o exibe hoje, às
23h. O formato mínimo, quase
antitelevisivo, contrasta com as
convenções da TV, mas também
com as da indústria fonográfica
-é show despojado, feito de palco nu, um cantor e um quarteto
que se alterna entre várias cordas
(violões, viola, guitarra, alaúde).
Ney traz para o palco sua voz
aparentada da de Elizeth Cardoso
e seu lado artístico mais sisudo,
menos vibrante, mais compenetrado, menos alegre.
O repertório visita novidades
como "Já te Falei", composta pelos Tribalistas e gravada por Rita
Lee, e temas habituais de Ney,
vindos de seu ex-grupo Secos &
Molhados ("O Doce e o Amargo"), do artista solo exuberante
dos anos 70 ("Bandoleiro"), do
intérprete contrito dos 90 ("Tanto
Amar", de Chico Buarque).
Sobressai, junto a alguma lentidão inerente ao formato e ao repertório, a pesquisa de uma vocação antiga de Ney para a musicalidade latino-americana, às vezes
mesmo para a controversa curva
rock rural/ rock progressivo.
Tal acontece em momentos como a leitura bem nordestina de
"Oriente" (de Gilberto Gil) e do
Ceará árido de "Retrato Marrom"
(celebrizada por Fagner), ou ainda o pan-americanismo de "Dos
Cruces" (abrasileirada em clima
de clube mineiro da esquina por
Milton Nascimento).
A partir desses pontos, Matogrosso volta a encenar utopia que
nos anos 70 foi cara a ele (mas
também a outros como Elis Regina, Milton, Chico, Belchior, Erasmo Carlos, Ruy Maurity, Abílio
Manoel, Ronnie Von etc. etc.): a
da unidade da América Latina. E
tudo parece velho, e tudo parece
novo de novo.
CANTO EM QUALQUER CANTO.
Especial com Ney Matogrosso. Quando:
hoje, às 23h, no Canal Brasil.
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