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Teoria do caos inspira série da Globo
"Casos e Acasos" mostra histórias cotidianas entrelaçadas; o que acontece em uma interfere na outra
MARIANA BOTTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Casos e Acasos", especial de
fim de ano que a Globo exibe
hoje, às 22h55, parece ter um
quê de inspiração no efeito borboleta, da teoria do caos -segundo ela, o bater de asas de
uma simples borboleta poderia
influenciar o curso natural das
coisas e, até, provocar um tufão
do outro lado do mundo.
Esta percepção é a base argumental da comédia de situação,
escrita por Daniel Adjafre e
Marcius Melhem, que mostra
três histórias cotidianas que se
entrelaçam, mostrando como
atos de cada indivíduo podem
interferir na vida de outros.
"A relação entre as histórias é
o molho de "Casos e Acasos".
Não vou entregar onde elas se
cruzam, mas isso pretende
mostrar que cada movimento
nosso, por menor que seja, estabelece uma relação de causa e
conseqüência com a vida de
pessoas que às vezes nem conhecemos", diz Melhem.
A idéia foi bem aceita na
emissora, e a atração deve estar
na programação de 2008. "Vamos mostrar histórias de pessoas comuns, sempre com um
elenco diferente; o que vai permanecer é a estrutura da narrativa", diz o diretor Marcos
Schechtman, que gravou grande parte das cenas com uma câmera só e optou por cenários
vazados (a partir de um ambiente é possível ver outros).
Além de uma idéia original
(pelo menos para a TV aberta),
"Casos e Acasos" inova no elenco: traz novatos como Érika
Evanttini, Fabio Araújo, Alexandre Nero e Bethito Tavares
ao lado dos conhecidos Francisco Cuoco, Ricardo Tozzi,
Thiago Fragoso, Danton Mello,
Antonio Calloni, Taís Araújo e
Humberto Martins. "Os atores
foram um achado do Schechtman e do Daniel Berlinsky, produtor de elenco", diz Melhem.
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