São Paulo, quinta-feira, 27 de abril de 2006

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ERUDITO

Manaus apresenta olhares diferentes sobre os "Otello" de Verdi e de Rossini
Otelo é um general mouro, governador de Chipre a serviço da República de Veneza. O intrigante Iago, um de seus cortesãos, o induz a acreditar que ele é traído por sua mulher, Desdêmona. Ensandecido, Otelo mata Desdêmona, mas se suicida minutos depois, sob o peso da descoberta do pavoroso engano.
A história, que se passa no final do século 14, nasceu em 1603 com William Shakespeare. Giuseppe Verdi (1813-1901) fez dela sua penúltima ópera. Antes dele, Gioacchino Rossini (1792-1868) também escrevera sua versão.
O "Otello" de Verdi é um dos maiores clássicos do repertório lírico. Ele e seu libretista, Arrigo Boito, mantiveram a tensão de Shakespeare. Mas o de Rossini caiu no quase esquecimento, talvez porque seu libretista, o marquês Bério de Salsa, tenha tomado tantas liberdades que a história virou um dramalhão superficial. Pois o 10º Festival Amazonas de Ópera teve a grande idéia de produzir de uma só vez os dois "Otello", com três récitas cada um. O de Verdi será interpretado no dia 30 e o de Rossini, amanhã e no dia 1º.
(JOÃO BATISTA NATALI)

O jornalista João Batista Natali viajou a convite do governo do Amazonas

Otello
Quando: dia 30, às 19h (de Verdi); dias 28 e 1º, às 20h (de Rossini)
Onde: teatro Amazonas (lgo. São Sebastião, s/nº, Manaus, tel. 0/xx/92/ 3232-1768)
Quanto: de R$ 5 a R$ 50, cada ópera


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