São Paulo, sexta-feira, 27 de abril de 2007

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Crítica

"Gladiador" traz questão próxima de nós

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não falta neste mundo quem não tome Ridley Scott por um grande artista. O que ele fez para merecer tal fama? A rigor, de excepcional, o que ele fez, há quase 30 anos, foi "Alien" (1979) e "Blade Runner"" (1982).
Depois? Bem, houve desde os insípidos "1492" e "Cruzada" até coisas inacreditáveis, como "A Lenda", uma seqüência deplorável de "O Silêncio dos Inocentes" ou o recente "Um Bom Ano".
Sua reputação resiste a tudo isso. E, de repente, ele emplaca um megasucesso como "Gladiador" (Telecine Pipoca, 17h05). Há certo gênio neste filme, embora não seja o que eu aprecio.
O certo é que na virada do milênio parece que todo mundo queria ver um novo filme sobre Roma e seus costumes.
O filme emplacou formidavelmente. O que existe ali? Certamente, a constatação de que a Roma pós-Marco Aurélio era um campo de batalha. Lutar para sobreviver era a questão do gladiador. Uma questão bem próxima de nós, na verdade.


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