São Paulo, sexta-feira, 27 de maio de 2011 |
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"Ele ainda é meu chapa", diz Franzen sobre Obama Autor afirma que pela primeira vez não está furioso com presidente dos EUA Para escritor, perigos modernos residem na falta de alternativa para a situação ambiental e na mídia eletrônica DE NOVA YORK Na continuação, Jonathan Franzen fala sobre a admiração por Obama e sua preocupação com as novas tecnologias. (ÁLVARO FAGUNDES) Folha - Uma boa parte do livro se passa durante os anos George W. Bush. Se a história continuasse, como o sr. imagina que escreveria sobre o governo Obama? Jonathan Franzen - É uma questão que não posso responder até que escreva meu próximo livro. É a primeira vez que ele é alguém que admiro e apoio. Ainda é meu chapa. Eu sou um desses escritores que se sentem mais confortáveis quando estão reagindo contra algo. Pela primeira vez, não estou furioso com o presidente. Talvez então ele não sirva para um bom livro. Em que áreas o sr. não está satisfeito? Estou incomodado com a situação ambiental, com a falta de uma alternativa plausível para o crescimento insustentável. Além disso, me incomoda essa tendência narcisística na mídia eletrônica. A internet supostamente ia nos levar a entender melhor as pessoas. Neste país, estamos indo para o lado oposto. Estou preocupado com a perda do espaço público. Comunidades on-line não são o mesmo que comunidades. Isso incomoda, mas também significa que tenho assunto para escrever. LIVRO ROMANCE Liberdade Jonathan Franzen EDITORA Companhia das Letras TRADUÇÃO Sergio Flaksman QUANTO R$ 46,50 (608 págs.) O casal Walter e Patty Berglund e o roqueiro Richard Katz tornam-se amigos nos anos 1970. Nas duas décadas seguintes, vivem uma trama entre lealdade e traição. Texto Anterior: Épico americano Próximo Texto: Amor aos pássaros convence escritor a vir ao Brasil em 2012 Índice | Comunicar Erros |
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