São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Primeira sede foi cedida por Jânio Quadros

DE SÃO PAULO

Mais de duas décadas se passaram desde que Carlos Augusto Calil, secretário municipal de Cultura, foi com seu pai ao gabinete do então prefeito Jânio Quadros (1985-1988), para pedir que a administração cedesse o prédio de um antigo matadouro para a Cinemateca Brasileira.
"Eu tinha lido uma matéria sobre o lugar no jornal e comentei com meu pai [o Desembargador Felizardo Calil], que tinha sido colega de classe do Jânio", conta.
Graças à intervenção paterna, Calil conseguiu uma reunião com o prefeito. Bastaram alguns minutos de conversa para que Jânio chamasse a secretária e, ali mesmo, à frente de Calil, ditasse o memorando de cessão do imóvel -então um depósito de postes e geradores.
"No Brasil, as coisas são assim: dependem de relações pessoais, de ocasiões. Desenvolvi o projeto da sede, mas, quando acabou, eu não estava mais lá", diz Calil, que ficou 17 anos na instituição.
Coincidência ou não, coube também a ele a intervenção para que a sede da Vila Leopoldina fosse viabilizada.
É que, ao fim de uma série de negociações, o presidente da Cinemateca, Carlos Magalhães, descobriu que o terreno oferecido pela União pertencia à prefeitura.
"Liguei para o Calil. Em 48 horas, recebi o ofício do prefeito", conta Magalhães. "A área estava liberada, desde que fosse para receber a Cinemateca." (APS)


Texto Anterior: Na era do digital, cinematecas têm novas funções
Próximo Texto: Música: Radiohead faz show surpresa na sexta em festival inglês
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.