São Paulo, terça-feira, 27 de julho de 2010

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OPINIÃO

Nova temporada faz "Mad Men" entrar para valer nos anos 1960

THIAGO NEY
DE SÃO PAULO

Com sua quarta temporada, "Mad Men" aportou, definitivamente, nos anos 1960.
O primeiro episódio dessa nova fase do seriado foi ao ar anteontem na televisão norte-americana. Houve exibição ao vivo em um telão na Times Square, evento que dá uma ideia do sucesso desse programa nos EUA.
Ambientado principalmente em uma agência de publicidade na virada dos anos 1950 para os 1960, "Mad Men" é festejada desde a primeira temporada pela perfeição com que recria figurinos e ambientes, pelo vigor dos diálogos, por saber balancear humor corrosivo com dramas sensíveis.
O último episódio da terceira temporada trazia o publicitário Don Draper vendo esfacelar-se seu casamento e sua agência. Era dezembro de 1963, pouco depois do assassinato de John Kennedy.
Anteontem, "Mad Men" pulou para novembro de 1964. Draper, que já é sócio de uma nova agência, a Sterling Cooper Draper Pryce, concede entrevista a um jornal -a primeira pergunta: "Quem é Don Draper?".
Em sua nova fase, Draper mora num pequeno apartamento e visita os filhos em finais de semana.
Diferentemente do que ocorria nas temporadas anteriores, esta deve enterrar os resquícios dos anos 1950.
Draper está divorciado; Kennedy, morto; no meio de egos estratosféricos de seus funcionários, a nova agência briga entre os tubarões para manter e conquistar contas.
A ingenuidade, enfim, deve dar lugar ao cinismo.

NO BRASIL
"Public Relations", o primeiro episódio de "Mad Men", ainda não tem data de exibição no Brasil. O canal HBO, que já passou toda a terceira temporada, ainda não definiu quando o programa reestreia por aqui -a previsão é que isso aconteça ainda neste ano.
Até o fechamento desta edição, a Nielsen, empresa que mede a audiência da TV dos EUA, ainda não havia divulgado os números do episódio de "Mad Men" que foi ao ar anteontem.


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