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OPINIÃO
Nova temporada faz "Mad Men" entrar para valer nos anos 1960
THIAGO NEY
DE SÃO PAULO
Com sua quarta temporada, "Mad Men" aportou, definitivamente, nos anos 1960.
O primeiro episódio dessa
nova fase do seriado foi ao ar
anteontem na televisão norte-americana. Houve exibição ao vivo em um telão na
Times Square, evento que dá
uma ideia do sucesso desse
programa nos EUA.
Ambientado principalmente em uma agência de
publicidade na virada dos
anos 1950 para os 1960, "Mad
Men" é festejada desde a primeira temporada pela perfeição com que recria figurinos
e ambientes, pelo vigor dos
diálogos, por saber balancear humor corrosivo com
dramas sensíveis.
O último episódio da terceira temporada trazia o publicitário Don Draper vendo
esfacelar-se seu casamento e
sua agência. Era dezembro
de 1963, pouco depois do assassinato de John Kennedy.
Anteontem, "Mad Men"
pulou para novembro de
1964. Draper, que já é sócio
de uma nova agência, a Sterling Cooper Draper Pryce,
concede entrevista a um jornal -a primeira pergunta:
"Quem é Don Draper?".
Em sua nova fase, Draper
mora num pequeno apartamento e visita os filhos em finais de semana.
Diferentemente do que
ocorria nas temporadas anteriores, esta deve enterrar os
resquícios dos anos 1950.
Draper está divorciado;
Kennedy, morto; no meio de
egos estratosféricos de seus
funcionários, a nova agência
briga entre os tubarões para
manter e conquistar contas.
A ingenuidade, enfim, deve dar lugar ao cinismo.
NO BRASIL
"Public Relations", o primeiro episódio de "Mad
Men", ainda não tem data de
exibição no Brasil. O canal
HBO, que já passou toda a
terceira temporada, ainda
não definiu quando o programa reestreia por aqui -a previsão é que isso aconteça ainda neste ano.
Até o fechamento desta
edição, a Nielsen, empresa
que mede a audiência da TV
dos EUA, ainda não havia divulgado os números do episódio de "Mad Men" que foi
ao ar anteontem.
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