São Paulo, terça-feira, 27 de setembro de 2011

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OUTRO LADO

Belgas admitem conhecer Brasil só pelos clichês

DE SÃO PAULO

Diretora do Europalia, a belga Kristine de Mulder reconheceu, em entrevista à Folha, que houve discordâncias entre brasileiros e belgas na hora de fechar a programação do evento bienal, que recebeu investimento, do lado belga, de cerca de 13 milhões de euros (R$ 32,2 milhões).
"Existe simpatia na Europa pelo Brasil, o país do sol, das cores e ritmos", diz De Mulder. "Mas é um lugar conhecido por clichês, pelo samba, pelo futebol, pela criminalidade. No caso de arte e cultura, as pessoas sabem muito pouco."
Segundo ela, outro problema era conciliar a expectativa de público de centros culturais e teatros belgas e as ambições dos curadores brasileiros, que defendiam uma programação mais experimental.
"Houve muitas dificuldades e alguns mal-entendidos", diz a diretora. "Somos os organizadores aqui do lado belga, mas trabalhamos com uma rede de 250 centros culturais, teatros e cinemas, e o que estamos propondo exibir nesses espaços passa pela chancela deles." (SM)



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