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TELEVISÃO
"Zoom" disseca o universo das trilhas sonoras nacionais
CARLOS BOZZO JUNIOR
especial para a Folha
Qual é a importância de uma
trilha sonora para uma obra? Como ela é feita? Quem as faz?
Respostas para essas e outras
perguntas estão no "Zoom", que
vai ao ar hoje, às 23h30, na TV
Cultura. O tema do programa é:
"Importantes Nomes da Trilha
Sonora Brasileira".
A importância, o conceito, a
criação, a técnica e a produção de
uma trilha são comentados por
seis conceituados "trilheiros" do
mercado nacional: André Abujamra, Cid Campos, Dudu Marote, Caíto Marcondes, Paulo Santos e Lívio Tragtenberg. O programa traz também, além do panorama da música funcional, previsões de quem a produz.
Caíto Marcondes, responsável,
entre outras, pela trilha do premiado longa-metragem "O Cineasta da Selva", de Aurélio Michiles, comenta uma das lições
que teve com seu professor, o
maestro alemão Hans-Joachim
Koellreutter.
"Ele dizia que um dos últimos
compositores de concerto, falando-se de música erudita, foi Stravinski. E que o caminho da música é a música funcional, em que os
compositores poderão exercitar
sua criatividade em função de um
balé, de uma peça de teatro ou de
um filme".
A tecnologia para fazer esse tipo
de música evoluiu bastante e ajuda muito a quem sabe dosá-la.
Mas como se aprende isso? O
ideal talvez seja uma mescla de
tecnologia com um bom conhecimento musical.
"Eu não sou um bom professor.
Quem sabe faz. Quem não sabe
ensina. Quem não sabe ensinar
ensina a ensinar. Quem não sabe
ensinar a ensinar vira crítico", diz
o guitarrista André Abujamra,
criador da trilha sonora de "Carlota Joaquina", da diretora Carla
Camurati.
No decorrer do programa, trechos de alguns trabalhos realizados por esses músicos são mostrados, entre eles, "Castelo Rá-Tim-Bum", trilha de André Abujamra, e "Poesia É Risco", de Cid
Campos.
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