São Paulo, sábado, 27 de novembro de 2004

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Italiano tira cetro "pop" de xará DiCaprio

DA REPORTAGEM LOCAL

Até o início de 2003, o Leonardo mais pop do planeta vinha sendo o tal do DiCaprio. Em março, um livro começou a mudar a sina dos Leonardos. Com o sucesso repentino de "Código Da Vinci", do americano Dan Brown, o já há séculos icônico artista de Florença passou a (re)conquistar uma divulgação poucas vezes vista.
Em menos de um ano, o "thriller" que usa obras de Da Vinci como pano de fundo já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo todo e está a passadas largas dos concorrentes nas vendagens também no Brasil (no levantamento da Folha, à pág. E4, com oito redes livrarias, foram mais de 10 mil os "Códigos" vendidos só nesta semana).
No rastro do livro, uma proliferação de títulos davincianos invadiram o mercado, muitos deles também na lista: "Revelando", "Quebrando", "Desmascarando", "Decifrando", todos esses gerúndios seguidos do termo "O Código Da Vinci" são acompanhados por títulos como "Os Segredos do Código", "A Fraude do Código Da Vinci", entre outros.
Volumes mais sérios sobre o artista, como "Leonardo - Arte e Ciências/As Máquinas" também deram as caras. E a febre ainda vai longe. (CEM)


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