São Paulo, segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

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Crítica

Diretor de "Noite no Museu" é mero fazedor de filmes

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O lado francamente estúpido de "Uma Noite no Museu" (TC Premium, 20h) diz respeito ao monótono refrão: pai separado tem que conseguir uma situação econômica para não perder a guarda do filho e, no mais, demonstrar ao menino que não é um ninguém.
Mas há um aspecto que pelo menos merece atenção, que vem da fantasia vivida por Ben Stiller quando se torna guarda do Museu de História Natural de Nova York, quando as figuras começam a tomar vida.
A nossa idéia habitual é a de que o museu é um lugar de coisas mortas. Dar vida a essas coisas implica um árduo trabalho de situá-las novamente na história. Toda história precisa de um eixo. Esta é unificada pelos olhos de Teddy Roosevelt (o da "América para os americanos").
Faz muito sentido para os americanos, ao menos. Ou faria, caso Shawn Levy fosse um pouco mais que um fazedor de filmes, que parece não distinguir um imperador romano de Átila, o Huno, nem este de um dinossauro.


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