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"Torchwood" põe sexualidade em primeiro plano em caça a ETs
Primeira temporada da série britânica sai em DVD; EUA prepara adaptação
LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL
"Sabemos usar, mas não sabemos como funciona."
Com essa desculpa, "Torchwood" não explicou uma série
de dispositivos alienígenas que
inventou durante as duas temporadas que ficou no ar na BBC,
levando mais de 2 milhões de
pessoas a acompanhar a saga de
uma equipe que capturava criaturas vindas de outros planetas.
Cardiff, no País de Gales,
abriga uma fenda de tempo e de
espaço que faz chegar os mais
esquisitos tipos de ETs à Terra.
O título do programa é o nome da agência secreta, na verdade um anagrama de "Doctor
Who", série dos anos 60 da qual
esta foi derivada, em 2005.
Liderado por um bonitão
imortal de passado (ou seria futuro?) obscuro, o grupo luta
contra alienígenas perigosos e
se arma para uma guerra no século 21 tentando entender como funcionam algumas engenhocas do espaço. O capitão
Jack Harkness (John Barrowman) usa na estreia uma luva
que ressuscita pessoas.
Formas de vida de outros
planetas aparecem ao longo da
primeira temporada, que sai
em DVD, até chegar a um desfecho bizarro à la Godzilla, ou seria mais correto remeter aos vilões trash de "Jaspion".
É um fim trágico para uma
boa premissa, que traz à ficção
científica uma liberdade sexual
extremada. A policial novata
beija uma alien em sua primeira tarefa e só não chega às vias
de fato porque a extraterrestre
prefere os homens. Não dá para
ser mais liberal que isso.
A Fox planeja uma adaptação
para os EUA. Para acalmar os
fãs, é Russell T. Davies, criador
do original, quem faz o roteiro.
TORCHWOOD
Lançamento: Log On
Quanto: R$ 149,90 (18 anos)
Avaliação: regular
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