São Paulo, quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

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"Torchwood" põe sexualidade em primeiro plano em caça a ETs

Primeira temporada da série britânica sai em DVD; EUA prepara adaptação

LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL

"Sabemos usar, mas não sabemos como funciona."
Com essa desculpa, "Torchwood" não explicou uma série de dispositivos alienígenas que inventou durante as duas temporadas que ficou no ar na BBC, levando mais de 2 milhões de pessoas a acompanhar a saga de uma equipe que capturava criaturas vindas de outros planetas.
Cardiff, no País de Gales, abriga uma fenda de tempo e de espaço que faz chegar os mais esquisitos tipos de ETs à Terra.
O título do programa é o nome da agência secreta, na verdade um anagrama de "Doctor Who", série dos anos 60 da qual esta foi derivada, em 2005.
Liderado por um bonitão imortal de passado (ou seria futuro?) obscuro, o grupo luta contra alienígenas perigosos e se arma para uma guerra no século 21 tentando entender como funcionam algumas engenhocas do espaço. O capitão Jack Harkness (John Barrowman) usa na estreia uma luva que ressuscita pessoas.
Formas de vida de outros planetas aparecem ao longo da primeira temporada, que sai em DVD, até chegar a um desfecho bizarro à la Godzilla, ou seria mais correto remeter aos vilões trash de "Jaspion".
É um fim trágico para uma boa premissa, que traz à ficção científica uma liberdade sexual extremada. A policial novata beija uma alien em sua primeira tarefa e só não chega às vias de fato porque a extraterrestre prefere os homens. Não dá para ser mais liberal que isso.
A Fox planeja uma adaptação para os EUA. Para acalmar os fãs, é Russell T. Davies, criador do original, quem faz o roteiro.


TORCHWOOD

Lançamento: Log On
Quanto: R$ 149,90 (18 anos)
Avaliação: regular




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