DA REPORTAGEM LOCAL

Quarto filme nacional a estrear em 2003, "Cristina Quer Casar" tem um lançamento desenhado para conquistar um público médio -cerca de 500 mil espectadores.
Se atingir essa faixa, o longa terá recuperado o investimento na produção, que foi de R$ 2,5 milhões, captados com o incentivo das leis de renúncia fiscal.
"Os filmes dificilmente se pagam, hoje, no Brasil. Está na hora de termos produções adequadas para a realidade do mercado, com equilíbrio de custos e bilheteria", afirma Marcos Oliveira, diretor-geral da Fox, que co-produz e distribui "Cristina Quer Casar".
O investimento da Fox no longa tem o benefício do artigo 3º da Lei do Audiovisual, que permite o abatimento de até 70% no Imposto de Renda, caso a empresa devedora invista na produção audiovisual brasileira.
Com 43 cópias, "Cristina Quer Casar" estreará de início em quatro cidades -São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. A redução do número de locais de estréia é uma questão de economia.
O lançamento no Nordeste e no Sul do país, programado para depois do Carnaval, deve aproveitar parte das cópias utilizadas no Sudeste e o efeito da divulgação do filme. O custo médio de uma cópia de longa-metragem em película é de R$ 2 mil. (SA)


Texto Anterior: "Cristina Quer Casar": Comédia romântica aborda a solidão e o desemprego
Próximo Texto: Crítica: Longa de boas intenções perde o caminho
Índice