São Paulo, quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

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Bebida

Tintos de antiga quinta do Douro chegam ao país

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

A Quinta do Noval é uma das mais antigas e prestigiosas propriedades do Douro. Suas origens remontam ao século 18, e dos seus vinhedos, diante da união dos rios Douro e Pinhão, têm nascido tremendos portos, como o Nacional, um dos monstros sagrados desta bela região do norte de Portugal.
A quinta esteve em mãos de diferentes famílias até 1993, quando foi comprada pela AXA, uma companhia de seguros francesa, e incorporada à AXA Millésimes, seu braço etílico e dona de pesos pesados, como o Château Pichon-Longueville e o Suduiraut, em Bordeaux.
Desde então, na área dos portos nada mudou (continuam divinos), mas a casa, como outras da região, incorporou ao seu porfólio uma ala de vinhos de mesa integrada por três tintos que acabam de estrear no Brasil.
O Maria Mansa 2003 (de uvas touriga nacional e francesa e tinta roriz), redondo, marcado por framboesa e chocolate (88/100, R$ 65) é o exemplar básico.
A seguir, está o Cedro do Noval 2004, fruto das mesmas cepas, macio e complexo, unindo frutas vermelhas, especiaria e baunilha (90/ 100, R$ 110).
A estrela do trio é o Quinta do Noval, outro 2004 (touriga nacional e francesa e tinta cão), tânico ainda, mas rico no aroma e no sabor amplo (cerejas, violetas, tabaco) e persistente (92/100, R$ 360). Todos eles estão à venda na Grand Cru (tel. 0/xx/11/3062-6388).

Bom e barato

SUGESTÃO ATÉ R$ 40
OSADÍA 2006
Avaliação:
83/100
Bom para: pizzas, frios, carnes grelhadas
Preço: R$ 18,63
Onde: no Emporium São Paulo, tel. 0/xx/11/3848-3700

CORTE ANDINO
Mescla de uvas cabernet sauvignon e carmenère, este tinto da vinícola chilena Bodegas Córpora tem um bom corpo e sabor que une fruta e madeira.


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