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Bebida
Tintos de antiga quinta do Douro chegam ao país
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
A Quinta do Noval é uma
das mais antigas e prestigiosas propriedades do Douro.
Suas origens remontam ao
século 18, e dos seus vinhedos, diante da união dos rios
Douro e Pinhão, têm nascido
tremendos portos, como o
Nacional, um dos monstros
sagrados desta bela região do
norte de Portugal.
A quinta esteve em mãos
de diferentes famílias até
1993, quando foi comprada
pela AXA, uma companhia
de seguros francesa, e incorporada à AXA Millésimes,
seu braço etílico e dona de
pesos pesados, como o Château Pichon-Longueville e o
Suduiraut, em Bordeaux.
Desde então, na área dos
portos nada mudou (continuam divinos), mas a casa,
como outras da região, incorporou ao seu porfólio
uma ala de vinhos de mesa
integrada por três tintos que
acabam de estrear no Brasil.
O Maria Mansa 2003 (de
uvas touriga nacional e francesa e tinta roriz), redondo,
marcado por framboesa e
chocolate (88/100, R$ 65) é o
exemplar básico.
A seguir, está o Cedro do
Noval 2004, fruto das mesmas cepas, macio e complexo, unindo frutas vermelhas,
especiaria e baunilha (90/
100, R$ 110).
A estrela do trio é o Quinta
do Noval, outro 2004 (touriga nacional e francesa e tinta
cão), tânico ainda, mas rico
no aroma e no sabor amplo
(cerejas, violetas, tabaco) e
persistente (92/100, R$
360). Todos eles estão à
venda na Grand Cru (tel.
0/xx/11/3062-6388).
Bom e barato
SUGESTÃO ATÉ R$ 40
OSADÍA 2006
Avaliação: 83/100
Bom para: pizzas, frios, carnes grelhadas
Preço: R$ 18,63
Onde: no Emporium São Paulo, tel. 0/xx/11/3848-3700
CORTE ANDINO
Mescla de uvas cabernet
sauvignon e carmenère, este
tinto da vinícola chilena Bodegas Córpora tem um bom
corpo e sabor que une fruta
e madeira.
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