São Paulo, quarta-feira, 28 de abril de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CDs

Eletrônica
Renaissance

GUI BORATTO
Gravadora: 3Plus/ST2; Quanto: R$ 25; Avaliação: ótimo
Nome mais elogiado da música eletrônica brasileira no exterior, o paulistano Gui Boratto foi escalado pelos organizadores da noite Renaissance para fazer uma compilação. O resultado é um CD duplo em que Boratto inclui faixas próprias ("Take My Breath Away") e músicas de gente como Gabriel Ananda, Josh Wink e Tricky. Um dos bons lançamentos de eletrônica do ano.
POR QUE OUVIR: Os dois disquinhos trazem faixas que brincam com dinâmica e melodia. O clima é lento, quase ambiente, mas com pontos que empurram o ouvinte para o balanço. (THIAGO NEY)

Jazz
JATP Lausanne 1953

ELLA FITZGERALD & OSCAR PETERSON
Gravadora: Biscoito Fino Quanto: R$ 35, em média; Avaliação: bom
Se apenas Ella Fitzgerald (1918-1996) recheasse este disco, no ápice da forma, em 1953, já se tornaria parada obrigatória a quem admira as grandes divas do jazz. Mas, para completar o cardápio, ela estava acompanhada de um time com nomes como o pianista Oscar Peterson (1925-2007) e o baixista Ray Brown (1926-2002). E, depois de mostrar o que sabe nas sete primeiras faixas, Ella chama ao palco nada menos que o saxofonista Lester Young (1909-1959) para solar longamente em seu clássico "Lester Leaps In".
POR QUE OUVIR: Não foram muitas as vezes em que Ella se reuniu, de uma vez, com Young, Peterson e Brown. (FABRICIO VIEIRA)

MPB
Mariana Baltar

MARIANA BALTAR
Gravadora: Biscoito Fino; Quanto: R$ 35; Avaliação: bom
Cantora conhecida nas noites do Rio, Mariana Baltar dá um passo além em seu segundo CD. Mostra um repertório com marca própria, em que criações importantes de Nei Lopes -"Tia Eulália na Xiba" e "Jongo do Irmão Café"- se unem a inéditas ou pouco conhecidas de compositores mais novos, como Thiago Amud, Edu Kneip, Pedro Moraes, Mauro Aguiar e Julião Pinheiro. Ela também não se restringe ao samba, gravando toada ("Maldita Cancela") e baião ("Sertão do Vale").
POR QUE OUVIR: Baltar está abrindo seu leque de possibilidades e se tornando uma cantora mais interessante. (LUIZ FERNANDO VIANNA)



Texto Anterior: SP Arte começa hoje com 80 galerias e cerca de 2.500 obras
Próximo Texto: Crítica/"Live in Zurich": Ellington mostra vitalidade de sua orquestra nos anos 50
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.