São Paulo, sábado, 28 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Plano prevê demolição de salão do Pinheiros

DE SÃO PAULO

Um dos projetos da fase final da carreira de Warchavchik, o salão de festas do Esporte Clube Pinheiros foi construído entre 1955 e 1959.
Um plano diretor aprovado pelo conselho do clube e disponível na internet (http://bit.ly/kjWs7f), entretanto, fala da demolição do prédio para a construção de um "novo salão de festas e arena multiuso".
"O salão de festas atual está degradado em funcionalidade arquitetônica, inviabilizando seu uso para eventos de grande e médio portes (acústica, conforto térmico e logística de acesso para não associados)", diz o texto.
O novo salão teria cerca de 18 mil m2 e capacidade para comportar "até 2.500 pessoas". Segundo o site do clube, o salão atual tem 2.063 m2, um mezanino de 735 m2 e capacidade de abrigar entre 900 e 3.600 pessoas de acordo com o tipo de evento.

SURPRESA
Surpreso com a informação, o neto do arquiteto, Carlos Eduardo Warchavchik, que é sócio do Clube, lembrou que o prédio já foi descaracterizado quando houve o alargamento da avenida Faria Lima. Na época, a demolição das rampas de acesso que compunham o edifício foram demolidas.
O clube, por meio de sua assessoria de imprensa, declarou que o Plano Diretor prevê mudanças em todas as estruturas do clube, mas isso não quer dizer que serão executadas. No momento, o clube estaria concentrado apenas no projeto de sua infraestrutura poliesportiva.
Parte de uma época em que a vida social da elite paulistana passava pelos grandes clubes, o salão era palco de festas imponentes. O local também abriga, há décadas, um dos mais tradicionais bailes de Carnaval da cidade.


Texto Anterior: Biografia revisa legado de Warchavchik
Próximo Texto: Após três anos de obras, Theatro Municipal será reaberto no dia 10
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.