São Paulo, Sábado, 28 de Agosto de 1999
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"Rota" tem suas últimas exibições

free-lance para a Folha

Hoje é sua última chance de assistir a "Rota de Colisão" no 10º Festival Internacional de Curtas-Metragens. O filme de estréia de Roberval Duarte teve gênese em 1996, quando o diretor recebeu dinheiro da RioFilme para transpor do papel para a tela esse roteiro -"na verdade um exercício de linguagem cinematográfica", no dizer do diretor- em que um pacote recheado de pedras preciosas é disputado por um operário, um ladrão e um moleque do morro da Rocinha.
Roberval demorou três anos para terminar o filme, que passa hoje, às 19h e às 21h, no Centro Cultural São Paulo. Foi o tempo necessário para a construção de uma narrativa nada convencional, ainda que elaborada sobre um argumento relativamente simples.
O "exercício de linguagem" a que se refere o diretor pode ser facilmente percebido. As cenas em que aparece o ladrão foram todas captadas com a câmera na mão, as do menino são sequências em travelling, enquanto que nas do operário a câmera sempre está fixa, parada.
"O resultado, entretanto, é um filme coeso", acredita Roberval, que atualmente trabalha como programador de cinema no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio.


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