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"Rota" tem
suas últimas
exibições
free-lance para a Folha
Hoje é sua última chance
de assistir a "Rota de Colisão" no 10º Festival Internacional de Curtas-Metragens.
O filme de estréia de Roberval Duarte teve gênese em
1996, quando o diretor recebeu dinheiro da RioFilme
para transpor do papel para
a tela esse roteiro -"na verdade um exercício de linguagem cinematográfica", no
dizer do diretor- em que
um pacote recheado de pedras preciosas é disputado
por um operário, um ladrão
e um moleque do morro da
Rocinha.
Roberval demorou três
anos para terminar o filme,
que passa hoje, às 19h e às
21h, no Centro Cultural São
Paulo. Foi o tempo necessário para a construção de
uma narrativa nada convencional, ainda que elaborada
sobre um argumento relativamente simples.
O "exercício de linguagem" a que se refere o diretor pode ser facilmente percebido. As cenas em que
aparece o ladrão foram todas captadas com a câmera
na mão, as do menino são
sequências em travelling,
enquanto que nas do operário a câmera sempre está fixa, parada.
"O resultado, entretanto, é
um filme coeso", acredita
Roberval, que atualmente
trabalha como programador
de cinema no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio.
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