São Paulo, terça-feira, 28 de novembro de 2006

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REPERCUSSÃO

ODETE LARA, atriz que trabalhou com Valadão em "Boca de Ouro" e "Bonitinha, mas Ordinária":
"Era um nome representativo do cinema num período que também foi importante para mim. Eu pensava que não iria me impressionar mais com essas coisas, porque a gente sempre acha que aprendeu a conviver com a morte, mas saber disso me deixou chocada"

JÚLIO BRESSANE, cineasta:
"Conheci o Valadão nas filmagens de "O Gigante da América", nos anos 70. Ele foi muito meu amigo naquele momento. Depois, não tive mais contato. Mas fiquei com lembrança muito boa: filmei nos estúdios dele e ele ajudou no que pôde"

JOSÉ MOJICA MARINS, cineasta que estava dirigindo Valadão em "Encarnação do Demônio":
"O Jece deixou uma marca muito forte no cinema brasileiro. Sua comunicação com o público era direta, todo mundo queria ver as fitas dele. Ele era autêntico, tinha carisma. Nunca tínhamos trabalhado juntos, e nosso encontro estava sendo explosivo. Ele ficará sempre na memória dos que amam o cinema. Ele foi um gigante"

CAO HAMBURGER, diretor da série "Filhos do Carnaval":
"Conheci Jece há pouco tempo. O trabalho que ele fez em "Filhos" provou que ainda tinha muito a dar ao cinema e à televisão brasileira. Aprendi muito com ele. A família "Filhos do Carnaval" está de luto"

GILBERTO BRAGA, autor de novelas:
"Sempre tive grande simpatia pelo trabalho dele. Especialmente por ser um ator tão carioca. Trabalhei com ele na novela "O Dono do Mundo", com muito bom resultado"

LAURO CÉSAR MUNIZ, autor de novelas:
"Era um grande nome do cinema brasileiro. Tive o prazer de tê-lo no elenco de "Cidadão Brasileiro", num papel que ele fez com muito humor, graça e humanidade. Foi bem diferente dos tipos que ele criou, o que mostra grande versatilidade"

ANTÔNIO CALMON, cineasta e autor de novelas:
"Ele era uma estrela do cinema brasileiro, encarnava um certo tipo de "durão" equivalente a Charles Bronson. Era tachado de cafajeste por ser brasileiro e mestiço, como todos nós"


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