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Filmes
Um Príncipe em Nova York
Globo, 15h30. (Coming to America). EUA, 1988,
116 min. Direção: John Landis. Com Eddie
Murphy, Arsenio Hall, James Earl Jones, John
Amos.
Em busca de uma noiva, um príncipe
africano desembarca em Nova York
com todo o seu repertório cultural, que
abalará os moldes norte-americanos. A
dublagem estraga bastante o resultado deste grande filme de John Landis,
que utiliza aqui uma mordacidade ímpar, deixando na corda bamba o que é
crítica tenaz e o que é mero humor.
Não bastasse isso, é o modo mais digno de se reverenciar um dos maiores cineastas americanos, posto inacreditavelmente de escanteio na história.
Gabriela
Record, 22h30. Brasil, 1983, 99 min. Direção: Bruno Barreto. Com Sônia Braga, Marcello
Mastroianni, Paulo Goulart, Ricardo Petraglia,
Nicole Puzzi.
Na Ilhéus dos anos 20, Gabriela cria tumultos "testosterônicos" na população masculina da então pequenina cidade. Um dos "tumultuados" é Nacib
(Mastroianni), que até se casa com ela,
o que não é de todo bom, pois a moça,
assanhada, aprontará as suas. Tenta-se, aqui, uma discussão sobre os novos
tempos. O que há, sobretudo, são reciclagens, da adaptação do romance de
Jorge Amado à novela que também
contava com Sônia Braga no papel central. Isso até prejudicou este irregular
filme de Bruno Barreto, porque quem
não gostou o comparou com a TV (o
que, de certa maneira, não era de todo
errado). E é possível que a Record corte
as cenas de sexo, o que é certamente o
único interesse histórico do filme.
Intercine
Globo, 1h50. O policial "Contrato de Risco" (1996,
de John Herzfeld, com Danny Aiello, Jeff
Daniels, Greg Cruttwell, Teri Hatcher) e a comédia "Dinheiro e Má Companhia" (2002, de David
Semel, com Joshua Jackson, Jaime King,
Matthew Davis, Ryan Hurst) são os longas à
mercê do público nesta noite.
O Defensor do Futuro
Globo, 3h40. (The Tomorrow Man). EUA, 1996,
120 min. Direção: Bill D'Elia. Com Julian Sands,
Giancarlo Esposito, Sydney Walsh.
Andróide viaja no tempo e chega à Terra para salvar os humanos. O crítico da
Folha Inácio Araujo já disse, nesta
coluna, tratar-se de "O Exterminador do Futuro" em chave invertida.
O que faz todo sentido, mas, se
fosse apenas o avesso, já seria
muito bom. O problema está em todo o resto, o que se pode chamar de
filme, direção, roteiro.
(PSL)
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