São Paulo, quarta-feira, 28 de novembro de 2007

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Filmes

Um Príncipe em Nova York     
Globo, 15h30. (Coming to America). EUA, 1988, 116 min. Direção: John Landis. Com Eddie Murphy, Arsenio Hall, James Earl Jones, John Amos.
Em busca de uma noiva, um príncipe africano desembarca em Nova York com todo o seu repertório cultural, que abalará os moldes norte-americanos. A dublagem estraga bastante o resultado deste grande filme de John Landis, que utiliza aqui uma mordacidade ímpar, deixando na corda bamba o que é crítica tenaz e o que é mero humor. Não bastasse isso, é o modo mais digno de se reverenciar um dos maiores cineastas americanos, posto inacreditavelmente de escanteio na história.

Gabriela   
Record, 22h30. Brasil, 1983, 99 min. Direção: Bruno Barreto. Com Sônia Braga, Marcello Mastroianni, Paulo Goulart, Ricardo Petraglia, Nicole Puzzi.
Na Ilhéus dos anos 20, Gabriela cria tumultos "testosterônicos" na população masculina da então pequenina cidade. Um dos "tumultuados" é Nacib (Mastroianni), que até se casa com ela, o que não é de todo bom, pois a moça, assanhada, aprontará as suas. Tenta-se, aqui, uma discussão sobre os novos tempos. O que há, sobretudo, são reciclagens, da adaptação do romance de Jorge Amado à novela que também contava com Sônia Braga no papel central. Isso até prejudicou este irregular filme de Bruno Barreto, porque quem não gostou o comparou com a TV (o que, de certa maneira, não era de todo errado). E é possível que a Record corte as cenas de sexo, o que é certamente o único interesse histórico do filme.

Intercine
Globo, 1h50. O policial "Contrato de Risco" (1996, de John Herzfeld, com Danny Aiello, Jeff Daniels, Greg Cruttwell, Teri Hatcher) e a comédia "Dinheiro e Má Companhia" (2002, de David Semel, com Joshua Jackson, Jaime King, Matthew Davis, Ryan Hurst) são os longas à mercê do público nesta noite.

O Defensor do Futuro  
Globo, 3h40. (The Tomorrow Man). EUA, 1996, 120 min. Direção: Bill D'Elia. Com Julian Sands, Giancarlo Esposito, Sydney Walsh. Andróide viaja no tempo e chega à Terra para salvar os humanos. O crítico da Folha Inácio Araujo já disse, nesta coluna, tratar-se de "O Exterminador do Futuro" em chave invertida. O que faz todo sentido, mas, se fosse apenas o avesso, já seria muito bom. O problema está em todo o resto, o que se pode chamar de filme, direção, roteiro. (PSL)

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