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CÁSSIA ELLER
Clínica onde cantora morreu nega erro médico
DA SUCURSAL DO RIO
A clínica Santa Maria, onde a
cantora Cássia Eller morreu,
negou ontem que tivesse cometido erro médico. Segundo
o advogado da clínica, a cantora não disse que consumiu drogas antes de ser internada.
A direção da clínica informou ainda que já apresentou
toda a documentação solicitada pela Polícia Civil para complementar as investigações sobre a morte da cantora. Os delegados que investigam a hipótese de erro médico não se pronunciaram ontem.
De acordo com o laudo divulgado pelo IML, não foram encontrados vestígios de drogas
ou álcool no corpo de Eller,
morta no dia 29 de dezembro.
Ontem, o secretário de Segurança Pública, coronel Josias
Quintal, disse ser contrário a
exumação do corpo de Eller.
Dois dias antes, o chefe de
Polícia Civil, Álvaro Lins, também se manifestou contrário a
medida.
O laboratório Aventis Pharma, fabricante do Plasil, fez
uma pesquisa em seus arquivos
e não encontrou nenhum caso
registrado de morte por Plasil
injetável no Brasil. Cássia Eller
teria tomado esse medicamento antes de sofrer a primeira
parada cardíaca.
O especialista em medicina
legal Nelson Massini disse que
há dez anos teve casos de crianças que morreram, inexplicavelmente, com convulsões e
parada cardiorrespiratória, depois de tomar metoclopramida
(nome químico do Plasil no
Brasil).
A assessoria de imprensa do
laboratório afirmou ainda que
a bula do medicamento contém as advertências sobre contra-indicações e recomenda o
uso por indicação médica.
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