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GASTRONOMIA
Feito até de salmão, burguer dobra era do "quarteirão"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Desde que os paulistanos se
consagraram infatigáveis comedores de hambúrgueres, a compulsão de lançar o sanduíche até
sem pão se desdobra.
Feitos sob medida para apreciadores do oriente na zona sul de
São Paulo, há os recém-lançados
hambúrguer de salmão, servido
no almoço no restaurante japonês
Kosushi (r. Viradouro, 139, tel. 0/
xx/11/3167-7272), e a versão mini,
de carne de cordeiro com molho
asiático, do restaurante Yan (r.
Bandeira Paulista, 742, tel. 0/xx/
11/3168-7284), o antigo Laos.
Com apresentação bem-cuidada, o hambúrguer de salmão (R$
24) anda em boa companhia, uma
porção de saboroso risoto japonês. Os de cordeiro (R$ 19), seis
minihambúrgueres escoltados
por porção de chutney de manga,
servem como boa entrada.
Para os que preferem o hambúrguer na sua forma mais ortodoxa, há duas novas receitas na
"tradicional" rede de hambúrguer Fifties (al. Jauaperi, 1.468, tel.
0/xx/11/5531-4460).
À primeira vista o Baby Boom
Burger parece competir com o todo-poderoso Pic Burger, feito de
picanha, sucesso da casa. Mas, depois de provar o novo sanduíche,
de 150g de carne empanada com
consistência de falafel, acompanhado do trio tomate, alface e
maionese (R$ 10,15), não dá para
imaginar que o sanduíche será o
próximo "baby boom" da chapa.
A outra novidade do Fifties é o
Chicken Di Maggio, que tem o
nome do consagrado jogador de
baseball do New York Yankees. É
bem leve e gostoso, feito com
frango de 130g, queijo transbordante, maionese e, arma secreta
do frescor do sanduíche, tomate
pelado italiano. Custa R$ 9,90.
No Fifties, diante da clássica
combinação de batata frita e hambúrguer com maionese, regado a
milkshake de flocos com caramelo ao fundo, só mesmo lembrando a máxima do famoso chef francês Jean-Anthelme Brillat-Savarin, "a digestão é o que mais influi
sobre o estado moral do indivíduo". Não que a ingestão do hambúrguer seja necessariamente um
inconveniente físico, mas, só para
lembrar, em média, na unidade
do Fifties de Moema, são consumidos, por dia, 40 litros de maionese, 20 litros de molho rosé e seis
litros de molho tártaro.
(LUCRECIA ZAPPI)
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