DA SUCURSAL DO RIO

O embaixador da França no Brasil, Antoine Pouillieute, afirmou, em entrevista sobre o "Ano da França no Brasil", em 2009, que o conjunto de eventos é político e estratégico, "não é uma festa, mas uma iniciativa política dos presidentes para avançarmos no caminho do progresso".
Ao lado do ministro da Cultura, Gilberto Gil, Pouillette ressaltou a importância de uma aliança estratégica com o Brasil, "grande potência do século 21", de instrumentos e meios, que incluem parceria "política e de defesa, tecnologia e inovação", além de cultural.
O "Ano da França no Brasil" vai aliar atividades de pesquisa com eventos culturais, quatro anos depois do "Ano do Brasil na França".
Gil prometeu dedicar uma "generosa porção do Orçamento da pasta", citando o apoio financeiro da França em 2005. "Levaremos a generosidade ao limite de nossas possibilidades -porque a França é um país muito mais rico que nós". Gil admitiu que "a ambição francesa" no Brasil é menor que a do Brasil lá, em 2005, quando houve cerca de 2.500 eventos -aqui serão cerca de 400, disse. As inscrições de projetos estão abertas até 31 de julho, no site www.cultura.gov.br/franca-br2009.
Os representantes dos governos brasileiro e francês, porém, afirmaram ainda não terem como mensurar os recursos que serão aplicados. Alegaram que aguardam as apresentações de projetos para captação de recursos no Brasil e na França e contam com a colaboração de empresas "mecenas" -muitas francesas já estão definidas.
"Vamos tentar juntar o famoso jeitinho francês com o rigor brasileiro", brincou o presidente do comissariado brasileiro, Danilo Miranda.


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