São Paulo, segunda-feira, 29 de junho de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

crítica

"O Signo da Cidade" tem ideias melhores que o filme

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O conselho que um grande diretor recebeu do produtor, quando começava a carreira: "Nunca se envolva com a atriz do filme que está fazendo".
Como poderia Carlos Alberto Riccelli seguir tal recomendação? Ele é casado com Bruna Lombardi, a atriz de "O Signo da Cidade" (Canal Brasil, 22h; 16 anos). E ela é também a roteirista. De uma história, aliás, das mais promissoras, porque envolve astrologia, ou seja, a insatisfação, a incerteza e a expectativa das pessoas.
Se o filme não é inteiramente convincente em seu desenvolvimento, talvez isso se deva à excessiva intimidade entre diretor e atriz-roteirista.
Existe em Teca (Bruna) um pouco de cada cliente seu. A partir dessas correspondências vemos se desenvolver as relações entre eles.
As ideias são boas, mas são melhores do que o filme, o que não é tão bom.


Texto Anterior: Jacob finalmente aparece em "Lost"
Próximo Texto: Coletânea de Dahmer ironiza a solidão
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.