São Paulo, sexta-feira, 29 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Última Moda VIVIAN WHITEMAN - ultima.moda@grupofolha.com.br Estilo, nóis CAMISETAS DE RAP GANHAM DESIGN CAPRICHADO E VIRAM FEBRE DE VENDAS EM SHOWS E NA INTERNET Para os fãs da nova safra de rimadores do rap nacional, levar no peito as ideias dos ídolos é questão de amor e, além disso, de estilo. Grandes nomes do circuito do rap têm investido em linhas de camisetas especiais, que são sucesso de vendas em shows, na web e em lojas da região central da capital. Ao contrário do modelo padrão de camisetas popularizado pelas bandas de rock, com foto e nome, os rappers investem em estampas com trechos de letras ou inspiradas na arte dos grafiteiros. "Vestindo as camisetas, os fãs se sentem comprometidos com a causa do rap. É o lance de passar uma mensagem através da roupa", diz o MC Rashid, destaque da nova geração do rap nacional. A cada dois meses, ele vende cerca de 300 camisetas -a maior parte nas "lojinhas" que monta nos clubes onde faz shows pelo Brasil. O modelo Foco na Missão (que ele veste na foto à esq.), por exemplo, está no ranking das mais populares do site murobr.com, uma das lojas on-line preferidas dos fãs de hip-hop. A venda das camisetas chega a render R$ 6.000 por mês para alguns músicos. As peças custam cerca de R$ 35 nos shows e chegam a R$ 50 nos sites e nas lojas. O rapper Emicida é um dos campeões de venda de T-shirts. "Além da variedade, nos preocupamos com a qualidade da roupa. Nossos produtos passam por diversas avaliações, como testes de corte e de acabamento", diz Evandro Fióti, irmão e produtor de Emicida. Segundo Fióti, as mulheres e os adolescentes são os que mais compram as peças do MC, que já chegou a vender 150 camisetas em uma única apresentação. "As referências do hip-hop, das letras à arte de rua, são muito ricas e rendem boas estampas", diz Wagner Tujaviu, empresário, grafiteiro carioca e dono da confecção Tujaviu, que produz as camisetas de Emicida e do rapper Rael da Rima, entre outros. "A procura cresceu porque hoje as pessoas trocaram o medo pelo orgulho de mostrar que curtem hip-hop", diz Rael, que, além das camisetas de sua carreira solo, vende as do grupo de rap Pentágono, do qual faz parte. Rael, que neste mês foi uma das principais atrações do Festival Internacional de Jazz, em Montréal, no Canadá, afirma que esse mercado tende a aumentar. "O preconceito do rap com a moda, e vice-versa, ficou para trás." Fiel A rede Marisa lançou o programa de fidelização Amiga - Programa de Conquistas, voltado para a classe C. Os clientes convertem 5% do valor das compras em pontos que podem ser trocados por produtos. Rock in Rio A grife Reserva criou uma linha de bonés (R$ 119) e camisetas (R$ 149) com o tema do festival, em outubro. As peças estão à venda nas lojas da marca. CHIC SHOW Bob Wolfenson/Divulgação Foto do rapper Criolo, uma das 24 imagens da exposição "Unconventional Chic", promovida pela grife francesa Lacoste. A mostra, que rola no dia 18 de agosto, no Jockey Club de São Paulo, consiste em imagens de 12 personalidades que representam ideais de elegância diferentes dos padrões convencionais. Com curadoria de Ricardo Feldman, a exposição, que em São Paulo é restrita a convidados, passará por Brasília e pelo Rio. TUITADAS @facundoguerra A marca PanAm estava caducada desde 1989. Como ninguém queria ela, fui lá, registrei de novo e reciclarei. Não comprei a marca de ninguém. O empresário conta como conseguiu os direitos do nome da empresa aérea norte-americana. Ele planeja abrir uma boate homônima no Rio com PEDRO DINIZ Texto Anterior: Saiba mais: Autoria foi centro de polêmicas entre livro e CD Próximo Texto: Cidade em cena Índice | Comunicar Erros

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