São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 2008 |
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MARATONA ELETRÔNICA VOLTA AOS 80 Ismael Tuefekci, o loirinho da dupla alemã Digitalism, cantou versos do clássico "Fire in Cairo", do The Cure, e vestiu uma camiseta que reproduzia a capa do disco "Unknown Pleasures", do Joy Division. Gritando estabanado diante do microfone, roubou a cena. SEM HIPOCRISIA 1 O candidato a vereador e dono do extinto Bahamas, Oscar Maroni, distribuía santinhos -que ele chama de "diabinhos"- do lado de fora da tenda Skol. Recebeu afagos e carinho de fãs. Ao colocar óculos escuros, lembrou o mote de sua campanha: o fim da hipocrisia. SEM HIPOCRISIA 2 Maroni, que diz saber ser o mais rico entre os candidatos a vereador, não economizou na moda. Estava de casaco Diesel, botas Harley Davidson e um chapéu preto do Canadá. JUSTICE? Já o ex-MTV Max Fivelinha curtia a tenda em seu centro, não se importando muito com a popularidade da dupla francesa do hit "Stress". "Não venho por um DJ ou apresentação específica, fico andando a noite inteira", disse ele. Freqüentador de todas as edições, Fivelinha gostou da escalação mais enxuta do festival, "lembra o começo, quando ainda era em Interlagos". Apesar disso, reprovou o Anhembi como sede, "um lugar difícil de chegar e de sair". Fivelinha não iria estender muito sua presença, "porque não gosto de sair já quando amanhece, com a cara amassada". LUXO SÓ Camisetas com letreiros luminosos, que piscam de verdade, foram a aposta fashion desta edição. Inspiradas no display que anunciava mensagens no palco como "é só rodopiar", as camisetas, de até R$ 130, ficaram encalhadas, embora alguns corajosos tenham comprado. JOANINHA ASSANHADA Um grupo de dez homens e mulheres vestidos de joaninha dava abraços-relâmpago em quem cruzava seu caminho. Numa operação de marketing para promover outro festival de música patrocinado por uma marca de bebidas, cada intérprete de joaninha recebeu R$ 300 e entrou de graça no evento. "E também dá para pegar muita mulher", gritou um joaninha, correndo atrás de um rabo-de-saia. PELADO MIRRADO Mesmo no frio que obrigou o público a abusar das jaquetas de couro como aquelas usadas pela dupla Justice, três rapazes dançavam sem camisa na tenda Terra. A analista de sistemas Priscila Satiro, 25, entrou no meio da roda e tirou fotos com os rapazes. "Achei que eram bem feios e mirradinhos, queria só tirar uma onda", disse. Texto Anterior: Skol Beats embala 15 mil pessoas Próximo Texto: Crítica: Justice faz show agressivo e claustrofóbico Índice |
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