São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 2008

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Crítica

Trilogia "Bourne" é fantasiosa, mas bastante realista

CRÍTICO DA FOLHA

Nos últimos tempos é possível ver a série Bourne em seqüência. Hoje dá para ver dois dos filmes ao mesmo tempo, "A Supremacia Bourne" (TNT, 19h40; não recomendado para menores de 12 anos) e "O Ultimato Bourne" (TC Premium, 19h55; não recomendado para menores de 14 anos).
São, respectivamente, o segundo e terceiro episódios da série, que começa nas mãos de Doug Liman (no primeiro filme) e passa à direção de Paul Greengrass em seguida. No primeiro, o centro é a perda de memória. Nos dois outros, aos poucos, desvia-se para a questão do poder: quem manda? quem ordena?
Estamos sempre às voltas com uma CIA em que, sem inimigos reais a espionar, os agentes, chefes de agentes, chefes dos chefes etc. comem-se uns aos outros. Estamos, ainda, num mundo de escutas, onde paranóia e golpes baixos dão o tom, sem ordenação hierárquica (o crime vem muito do alto, no caso). Enfim, esta série cheia de fantasia não deixa de ser bem realista.
(INÁCIO ARAUJO)


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