São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 2008

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Documentário

Lento, "JK" nega dinamismo dos 50

DA REPORTAGEM LOCAL

A julgar pelo ritmo deste primeiro episódio, a série "JK", que o GNT exibe em cinco capítulos a partir de hoje, precisaria de muito mais deles para entregar o que promete. Na estréia, o documentário, que pretende explorar a era Juscelino Kubitschek além da figura do presidente, como o estupro e a morte de Aida Cury e as gangues de rua, fica só nele.
O homem que "quebrava protocolos docemente", o "presidente bossa nova", o "pop star" são algumas das alcunhas atribuídas a JK pelos entrevistados, entre eles os roteiristas Alcides Nogueira e Maria Adelaide Amaral, que escreveram a minissérie da TV Globo "JK", o escritor Geraldo Carneiro, a filha dele Maria Estela Kubitschek Lopes e o arquiteto Oscar Niemeyer.
Este último lembra a primeira conversa que teve com Kubitschek, quando o presidente, então prefeito de Belo Horizonte, encomendou-lhe a Pampulha. Niemeyer conta que voltou para o hotel e fez o projeto em um dia, em sintonia com a era de transformações capitaneada por JK no país.
Mas, se foi dinâmico o Brasil cinqüentista, o documentário é justo o contrário. Enfadonho, de poucos recursos visuais, além de imagens de arquivo e com entrevistas que se atropelam, deixa só na imaginação o legado do estadista. (SILAS MARTÍ)

JK
Quando: hoje, às 22h
Onde: GNT
Classificação indicativa: não informada



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