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EVENTO
Diretor falou sobre "Homo Sapiens 1900"
Para Cohen, a eugenia está ultrapassada hoje
especial para a Folha
A 23ª Mostra Internacional de
Cinema de São
Paulo, a Folha e
o Espaço Unibanco de Cinema promoveram na noite da
última quarta uma conversa
entre o cineasta Peter Cohen e
o público, após a exibição de
"Homo Sapiens 1900".
O documentário, que será
apresentado na Mostra, no domingo, fala sobre as teorias eugênicas que vigoraram, sobretudo, até os anos 40, na União
Soviética, Alemanha, Suécia e
Estados Unidos.
"Mas foi uma tendência
mundial na primeira metade
do século e que a ciência moderna tratou de relegá-la", disse o cineasta sueco, diretor de
"Arquitetura da Destruição"
(89), que documenta o nazismo sob um viés pouco visto no
cinema, o da estética.
Cohen não poupou seu país,
ao falar que, apesar de a eugenia ter se tornado ultrapassada
com o fim da Segunda Guerra,
a Suécia a manteve até 1970.
Lembrou, ainda, que a eugenia
chegou ao Brasil, em 1917, e teve seu auge em 1930.
A platéia perguntou o significado da frase que aparece mais
de uma vez no filme. ""A imagem do homem desperta compaixão" foi uma forma poética
para dizer que, às vezes, devemos nos temer, termos pena do
que somos, sabermos de nossos limites", disse Cohen.
(PSL)
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