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São Paulo, sábado, 29 de novembro de 2003

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Autor é "rei" da ilha de Redonda

DA REPORTAGEM LOCAL

Javier Marías não precisou ir a Pasargada para ser amigo do rei. O escritor não foi a lugar nenhum e acabou sendo ele mesmo realeza. É que além de gerenciar as terras de sua ficção, ele é o soberano do chamado Reino da Redonda, "monarquia" que Marías instituiu em uma ilha nas Antilhas.
A brincadeira começou em 1997, quando ele se proclamou rei desse pedacinho esquecido de terra. Aí, passou a "eleger" seus duques: autores como John Ashbery, Lobo Antunes, Cabrera Infante, cineastas como Almodóvar, arquitetos como Frank O'Gehry.
Mais tarde o "reino" virou uma editora, o selo Reino de Redonda, que todo ano publica dois livros na Espanha e distribui um prêmio literário. "Nosso primeiro vencedor, em 2002, foi J.M. Coetzee, que depois ganhou o Nobel. Agora todos querem o Prêmio de Redonda. Ele dá uma sorte doida", brinca Marías. (CEM)


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