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MEMÓRIA
Disputa legal ainda adia o enterro de James Brown
DO "NEW YORK TIMES"
O corpo do cantor James
Brown, morto aos 73 anos no
Natal do ano passado, ainda
não foi enterrado. Mais de
um mês após a morte e depois de funerais em três cidades, o caixão vem sendo
mantido numa sala climatizada, na casa do cantor na
Carolina do Sul (EUA).
Uma disputa legal pela casa é o principal motivo do
adiamento do enterro. Seis
filhos de Brown, reconhecidos em seu testamento, e oito de seus netos estão processando três empresários
do cantor, também beneficiados pelo espólio, com a
propriedade e os direitos sobre o catálogo do músico.
Filhos e netos alegam que
gostariam de construir um
mausoléu na propriedade de
240 mil m2 e transformá-la
num museu nos moldes de
Graceland, a mansão de Elvis Presley, em Memphis,
que virou atração turística.
Num epitáfio escrito para
sua terceira mulher, Adrienne Lois Rodriguez, Brown
havia insinuado que gostaria
de ser enterrado ao seu lado,
no Walker Memorial Park,
no centro de Augusta, na
Geórgia. Lá também está enterrado o pai do cantor.
Em outro processo, Tomie
Rae Hynie, que se casou com
Brown em 2001, também reclama 50% do espólio do
cantor, para ela e seu filho
James Brown Jr. Não se sabe
se Hynie continuava casada
com Brown quando ele morreu. Por enquanto, ela não
tem direitos sobre a herança.
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