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Estratégia é de "Dicionário..."
da Sucursal do Rio
As comparações entre "Como
Ser Solteiro" e "Pequeno Dicionário Amoroso", de Sandra Werneck, sucesso do verão passado,
são inevitáveis. Não só pelo espírito de comédia romântica que tem
o Rio como cenário, mas também
pela estratégia mercadológica.
Repetindo o que foi feito com o
filme de Sandra Werneck, "Como
Ser Solteiro" só estréia em São
Paulo e nas capitais do Sul do país
no final de fevereiro.
A idéia dos produtores é simples:
o filme tem a cara do verão e por
isso deve aproveitar o fato de muita gente estar de férias nas cidades
de praia para ser apresentado.
"A estratégia deu certo em 'Pequeno Dicionário' e vamos aproveitá-la. Vamos 'esquentar' o filme nessas cidades e criar uma expectativa antes de apresentá-lo para nossos amigos do sul", diz Clélia
Bessa, 34, produtora-executiva.
Mas para a diretora Rosane
Svartman, as comparações entre
os dois filmes param por aí.
"Os dois foram lançados no verão, são dirigidos por mulheres e
se passam no Rio, mas as semelhanças param aí. Quando o filme
de Sandra foi lançado, eu fiquei
nervosíssima, mas depois relaxei.
Existem 40 mil histórias para serem contadas nessa cidade. Eu
contei uma, a Sandra contou outra", diz Svartman.
Svartman e Bessa evitam falar
nos custos, mas afirmam que
"Como Ser Solteiro" custou menos de R$ 1 milhão. "É um filme
de médio porte para os padrões
nacionais", diz a produtora.
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