São Paulo, sexta, 30 de janeiro de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Estratégia é de "Dicionário..."

da Sucursal do Rio

As comparações entre "Como Ser Solteiro" e "Pequeno Dicionário Amoroso", de Sandra Werneck, sucesso do verão passado, são inevitáveis. Não só pelo espírito de comédia romântica que tem o Rio como cenário, mas também pela estratégia mercadológica.
Repetindo o que foi feito com o filme de Sandra Werneck, "Como Ser Solteiro" só estréia em São Paulo e nas capitais do Sul do país no final de fevereiro.
A idéia dos produtores é simples: o filme tem a cara do verão e por isso deve aproveitar o fato de muita gente estar de férias nas cidades de praia para ser apresentado.
"A estratégia deu certo em 'Pequeno Dicionário' e vamos aproveitá-la. Vamos 'esquentar' o filme nessas cidades e criar uma expectativa antes de apresentá-lo para nossos amigos do sul", diz Clélia Bessa, 34, produtora-executiva.
Mas para a diretora Rosane Svartman, as comparações entre os dois filmes param por aí.
"Os dois foram lançados no verão, são dirigidos por mulheres e se passam no Rio, mas as semelhanças param aí. Quando o filme de Sandra foi lançado, eu fiquei nervosíssima, mas depois relaxei. Existem 40 mil histórias para serem contadas nessa cidade. Eu contei uma, a Sandra contou outra", diz Svartman.
Svartman e Bessa evitam falar nos custos, mas afirmam que "Como Ser Solteiro" custou menos de R$ 1 milhão. "É um filme de médio porte para os padrões nacionais", diz a produtora.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.