São Paulo, quinta-feira, 30 de abril de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Noite traz modos diferentes de abordar o terror

CRÍTICO DA FOLHA

Hoje pode bem ser uma noite para celebrar os nossos mais caros monstros, nossos fantasmas mais renitentes: Boris Karloff, em "O Túmulo Vazio" (TCM, 22h); Bela Lugosi, em seguida, em "Drácula" (TCM, 23h25; classificações indicativas não informadas).
Na verdade, temos também aqui duas maneiras de ser do filme de terror. "Drácula", dirigido por Tod Browning, ilustra a tradição do filme de monstros, que também celebrizou Karloff ("Frankenstein") nos anos 30, na Universal.
Já "O Túmulo Vazio", dirigido por Robert Wise, encerraria em 1945 a célebre série do produtor Val Lewton para a RKO. São produções de baixo orçamento (o "filme B") que revolucionaram o gênero, ao fazer da sutileza da imagem, das associações, da capacidade de sugestão do filme o seu interesse. É verdade que esta história de cientista que desenterra cadáveres para experiências não é o que de melhor aconteceu na série (que "Sangue de Pantera" inaugurou), mas tem seu peso. (INÁCIO ARAUJO)


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