São Paulo, domingo, 30 de maio de 2010

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CRÍTICA SUSPENSE

"Vestida para Matar" mistura sonho, realidade e cinema

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Uma das injustiças que se pode fazer a Brian de Palma é tomá-lo por um imitador de Hitchcock. Basta ver "Vestida para Matar" (TC Cult, 20h, 14 anos) que isso fica visível.
Mas é preciso paciência. No início, temos "Um Corpo que Cai". A identificação de uma mulher é seu fundamento. Depois, "Psicose" e a mudança de sexo.
É isso a prova da imitação? Na verdade, não. De Palma reorganiza peças, mistura sonho, realidade e cinema.
O sujeito de duas identidades (homem, mulher) terá de confrontar o fantasma que o fascina e aterroriza: o feminino em pessoa.


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