São Paulo, sábado, 30 de julho de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice TRECHOS "A vida não passa de uma série de desilusões. O que me acolheu desde o nascimento? Desilusões, desilusões, desilusões. (...) Recordo o tempo em que o mundo me parecia belíssimo. Naqueles dias, eu nunca me detinha para refletir sobre a singular injustiça da vida, não sabia como são vis as pessoas. (...) Era um tempo tão feliz! Era a idade da infância, mas já passou... 28 de agosto de 1933" "Papai estava aqui na noite passada. De novo, senti por dentro como que um nó na garganta, uma raiva tremenda contra os bolcheviques (...). Tive pena dele, vagabundo, enfermo e sem casa 30 de outubro de 1934" "Pobre mamãe. Lamento muito por ela e odeio muito os que a fazem sofrer. Às vezes, tenho vontade de ajudá-la. Parece sempre que acontecerá algo inesperado e tudo mudará. Mas não acontece nada. Ela ficou velha, doente e apática 17 de janeiro de 1936" Texto Anterior: A tortura do silêncio: Obra revela olhar crítico de garota soviética Próximo Texto: Mônica Bergamo Índice

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