São Paulo, sexta-feira, 30 de agosto de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

COPIÃO

Congresso de Cinema estuda ir à Justiça contra Conselho

SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL

O Congresso Brasileiro de Cinema, que reúne 39 entidades, decidiu fazer uma consulta jurídica sobre a viabilidade de questionar na Justiça a indicação, feita pela Presidência da República, dos membros civis do Conselho Superior de Cinema.
Com a atribuição de definir as políticas da Agência Nacional do Cinema, o conselho deve ser formado por sete ministros e por cinco "representantes da indústria cinematográfica e videofonográfica nacional", segundo a medida provisória nš 2.228.
Entidades do CBC haviam sugerido ao ministro Pedro Parente, da Casa Civil, que preside o conselho, nomes de seus quadros para a indicação. Não foram atendidas. Parente disse que a nomeação -de Arnaldo Jabor, Carlos Eduardo Rodrigues, Kati Almeida Braga, Luiz Carlos Bresser Pereira e Paulo Roberto Mendonça- listava "brasileiros que não exercem, no presente, atividades ligadas diretamente à indústria cinematográfica nacional, o que contribui para o desenho e a implementação da nova política nacional do cinema de uma perspectiva completamente desvinculada de representações regionais ou setoriais específicas".
A dúvida do CBC é se pode questionar a decisão invocando o não-atendimento do quesito da representação, visto na MP.

"CHATÔ"

Expira no próximo dia 22 o prazo dado a Guilherme Fontes na nova autorização de captação de recursos para o filme "Chatô". Depois do anúncio de investimento de R$ 1,8 milhão pela Petrobras e BR Distribuidora, o ator quer convencer dez empresas que já patrocinaram o projeto a cotizarem entre si a metade restante. "Fica muito pouco para cada um", diz.


Texto Anterior: Cinema/Estréias - " Inimigo em Casa"/"Em Má Companhia": Cineastas medianos provam que conseguem ser ruins
Próximo Texto: DVD/Lançamentos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.