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COPIÃO
Congresso de Cinema estuda ir à Justiça contra Conselho
SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL
O Congresso Brasileiro de Cinema, que reúne 39 entidades,
decidiu fazer uma consulta jurídica sobre a viabilidade de questionar na Justiça a indicação, feita pela Presidência da República, dos membros civis do Conselho Superior de Cinema.
Com a atribuição de definir as
políticas da Agência Nacional
do Cinema, o conselho deve ser
formado por sete ministros e
por cinco "representantes da indústria cinematográfica e videofonográfica nacional", segundo
a medida provisória nš 2.228.
Entidades do CBC haviam sugerido ao ministro Pedro Parente, da Casa Civil, que preside o
conselho, nomes de seus quadros para a indicação. Não foram atendidas. Parente disse
que a nomeação -de Arnaldo
Jabor, Carlos Eduardo Rodrigues, Kati Almeida Braga, Luiz
Carlos Bresser Pereira e Paulo
Roberto Mendonça- listava
"brasileiros que não exercem,
no presente, atividades ligadas
diretamente à indústria cinematográfica nacional, o que contribui para o desenho e a implementação da nova política nacional do cinema de uma perspectiva completamente desvinculada de representações regionais ou setoriais específicas".
A dúvida do CBC é se pode questionar a decisão invocando o não-atendimento do quesito da representação, visto na MP.
"CHATÔ"
Expira no próximo dia 22 o prazo dado a Guilherme Fontes na nova autorização de
captação de recursos para o filme "Chatô". Depois do anúncio de investimento de R$ 1,8 milhão pela Petrobras e BR Distribuidora, o ator quer convencer dez empresas que já patrocinaram o projeto a cotizarem entre si a metade
restante. "Fica muito pouco para cada um", diz.
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