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ENTREVISTA
Ingrid encena "sucesso não ocorre por acaso"
LAURA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Com apenas 33 anos, Ingrid
Guimarães tem uma trajetória de
fazer inveja a Lair Ribeiro e seu "O
Sucesso não Ocorre por Acaso".
Atriz, produtora e autora de teatro e TV, ela conta, em entrevista a
Paulo Betti, como conseguiu, a
partir de ensaios na sala de casa e
bicos como animadora de festa
infantil, tornar-se empresária
bem-sucedida do "showbiz".
No programa "Novos Nomes
em Cena" (hoje, no Canal Brasil),
Ingrid relata sua "saga", desde
que trocou Goiânia pelo Rio em
busca da carreira artística.
Seus 13 anos já foram suficientes
para convencer toda a família a
mudar de casa. No Rio, fez teatro
no Tablado e tudo mudou a partir
do momento em que conheceu o
diretor Domingos de Oliveira.
Foi quando nasceu a atriz.
Partiu para "Confissões de Adolescente", peça e minissérie que
lhe renderam a fama. Foi Oliveira
quem estimulou a atriz, ainda
teen, a testar seus dotes de escritora. "Ele pediu para eu escrever algo, e resolvi contar uma coisa que
tinha acontecido comigo. Daí fiz o
texto da garota que fuma maconha pela primeira vez e sai na rua
com toalha amarelo-ovo amarrada na cabeça. Louca, acha que todo mundo está sendo super simpático com ela. Foi um sucesso."
Nasceu, então, a Ingrid autora.
Passou o "boom" de "Confissões", e ela precisava de outro
projeto. Tinha de nascer a Ingrid
produtora. Com pouco dinheiro,
produziu peças de circuito alternativo nas quais atuou. "Não quero ser atriz que fica em casa [esperando convite], à mercê de tudo:
da beleza, do lobby, de contatos,
detesto isso. Decidi produzir."
Cerca de dez anos após "Confissões", criou, em parceria com Heloisa Périssé, "Cócegas", fenômeno do teatro que gerou filhotes em
rádio, CD, DVD e levou a dupla ao
"Sob Nova Direção", da Globo.
Na entrevista, Ingrid comemora
o fato de nunca ter lido uma crítica ruim a seu respeito. Apesar de
admitir que um dia ela virá.
Novos Nomes em Cena
Quando: hoje, às 16h30; amanhã, às 7h;
domingo, às 19h30, no Canal Brasil
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