|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Escritor teme "pirataria" de série que fez
DA SUCURSAL DO RIO
Não é a primeira vez que
o título "Viver a Vida" aparece no currículo de Manoel Carlos, 58 anos de TV.
Em 1984, criou uma minissérie para a Manchete
com o mesmo nome e histórias diferentes.
A primeira era sobre um
"sujeito humilde, mas ambicioso", baseada no romance "Uma Tragédia
Americana", de Theodore
Dreiser, e no filme "Um
Lugar ao Sol", de George
Stevens. O autor diz que
"corre atrás das latas da
série até hoje".
"O meu medo e o da Globo é o seguinte: está tudo
muito louco, o Silvio Santos é maluco, você faz a minissérie, e ele pega, compra as latas e põe no ar.
Queremos assegurar",
afirma ele.
Ao contrário da série, a
novela é distante da vida
de um "sujeito humilde".
Helena é uma modelo
(profissão inédita para a
personagem fixa de Maneco, que já foi professora,
médica, empresária...)
apaixonada por Marcos
(José Mayer), pai da modelo Luciana (Alinne Moraes), contrária à relação.
Todos são ricos e viajam
pelo mundo. "Tudo tem
uma razão de ser", diz o
novelista. "Eu podia fazer
a lua de mel deles em Buenos Aires." As viagens distantes, no entanto, são algo de que "a empresa [Globo] gosta" e que respondem a "códigos universais
da ficção".
(AF)
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Bia Abramo: A curva de interesse e o hábito de assistir Índice
|