|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Filha da autora aprova e elogia adaptação
DA REPORTAGEM LOCAL
Caçula dos sete filhos de
Alice Dayrell Caldeira
Brant/Helena Morley, a carioca Sarita Brant, 91, sabe de
cor os prêmios que "Vida de
Menina" já recebeu. E não
economiza elogios ao filme:
"A música é muito boa, os
cenários e a fotografia são
lindos. Elas fizeram um milagre, conseguiram tirar um
roteiro a partir daqueles trechos. O filme ficou muito fiel
ao livro", diz Brant, também
elogiosa à atuação de Ludmila Dayer. "Mamãe era falante e expansiva. E isso a
Ludmila pegou muito bem."
Antes da publicação de
"Minha Vida de Menina - O
Diário de Helena Morley",
Brant já ouvia da própria
mãe algumas das histórias
narradas no livro. Contava
sobre os muitos pretendentes que teve, como um francês que prometia, após se casar com ela, levá-la para morar num castelo. Ou sobre a
mudança de Diamantina para o Rio de Janeiro, já com o
marido e os dois primeiros
filhos do casal, feita com carro de boi, a cavalo e de trem.
Brant era casada e já não
morava com Alice quando o
livro foi lançado. No entanto, se recorda que o sucesso
do diário levou à casa da
mãe um sem-número de
meninas que pediam aos
pais, como presente de aniversário, para conhecer pessoalmente Helena.
Depois de lançado o livro,
conta Brant, sua mãe, então
com 62 anos, não mais se dedicou às letras. Em parte: para os almoços com amigas,
dedicava-se a preparar e
apresentar pequenas palestras sobre atualidades.
"Mamãe era uma pessoa
muito inteligente e extrovertida. Sempre que entrava
numa sala, tomava conta da
situação. E se conservou assim até o fim da vida."
(ES)
Texto Anterior: Crítica: Diretora capta essência do diário e constrói obra exata e agradável Próximo Texto: Mônica Bergamo Índice
|