São Paulo, sexta-feira, 30 de setembro de 2005

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Filha da autora aprova e elogia adaptação

DA REPORTAGEM LOCAL

Caçula dos sete filhos de Alice Dayrell Caldeira Brant/Helena Morley, a carioca Sarita Brant, 91, sabe de cor os prêmios que "Vida de Menina" já recebeu. E não economiza elogios ao filme:
"A música é muito boa, os cenários e a fotografia são lindos. Elas fizeram um milagre, conseguiram tirar um roteiro a partir daqueles trechos. O filme ficou muito fiel ao livro", diz Brant, também elogiosa à atuação de Ludmila Dayer. "Mamãe era falante e expansiva. E isso a Ludmila pegou muito bem."
Antes da publicação de "Minha Vida de Menina - O Diário de Helena Morley", Brant já ouvia da própria mãe algumas das histórias narradas no livro. Contava sobre os muitos pretendentes que teve, como um francês que prometia, após se casar com ela, levá-la para morar num castelo. Ou sobre a mudança de Diamantina para o Rio de Janeiro, já com o marido e os dois primeiros filhos do casal, feita com carro de boi, a cavalo e de trem.
Brant era casada e já não morava com Alice quando o livro foi lançado. No entanto, se recorda que o sucesso do diário levou à casa da mãe um sem-número de meninas que pediam aos pais, como presente de aniversário, para conhecer pessoalmente Helena.
Depois de lançado o livro, conta Brant, sua mãe, então com 62 anos, não mais se dedicou às letras. Em parte: para os almoços com amigas, dedicava-se a preparar e apresentar pequenas palestras sobre atualidades.
"Mamãe era uma pessoa muito inteligente e extrovertida. Sempre que entrava numa sala, tomava conta da situação. E se conservou assim até o fim da vida." (ES)


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