São Paulo, quarta-feira, 30 de setembro de 2009

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CARIOCAS

SANGUE
"Bellini e o Demônio", segundo filme sobre o detetive criado pelo músico e escritor Tony Bellotto, estreou anteontem à noite na disputa pelo troféu Redentor. No palco do Cine Odeon, o diretor Marcelo Galvão definiu a obra como "visceral". De fato, há muito sangue e vísceras na história, que envolve mortes em rituais satânicos.

NÃO AGRADOU
Intérprete do detetive Bellini, Fábio Assunção lembrou que "Bellini e a Esfinge", primeiro filme da série, venceu o Festival do Rio de 2001. Se depender da reação da plateia, o bicampeonato é improvável. O novo longa foi recebido com aplausos protocolares ao fim da sessão, na reação mais fria até aqui entre todos os filmes em competição.

TROFÉU ABACAXI
Um grupo de jornalistas europeus produz um tabloide diário sobre o festival, com resenhas e entrevistas. Chama a atenção um quadro com cotações de críticos cuja escala vai de um a cinco... abacaxis. A piada é involuntária. O crítico português que edita o jornal não sabia que, no Brasil, abacaxi é sinônimo de problema.

FUROR OLÍMPICO
A campanha pela realização da Olimpíada de 2016 no Rio, que se espalha pela cidade em placas e outdoors, chegou também ao festival. Antes de cada sessão, um vídeo brada o slogan "Agora é a vez do Rio" e convoca a plateia para ir à praia de Copacabana na sexta-feira para acompanhar em um telão o anúncio da escolhida pelo comitê olímpico.

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