São Paulo, sábado, 31 de maio de 2003 |
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FORA DA ESTANTE Romancista, poeta, dramaturgo, trompetista, cantor, compositor, ensaísta, crítico musical, ator e "et ceteras afora", o francês Boris Vian foi, nos breves 39 anos que viveu, uma das figuras mais originais que o século 20 enxergou. Seus escritos de nada lembravam os best-sellers, até que ele resolveu apostar com seu editor que escreveria um grande sucesso em dez dias. Demorou 15, mas conseguiu. Seu romance noir "Vou Cuspir no Seu Túmulo", feito com o pseudônimo Vernon Sullivan, estourou. O livro chegou a ser editado no Brasil, mas já sumiu das estantes, assim como seu "A Espuma dos Dias" (só se encontra um volume de poemas e canções da editora Nankin). A maior parte de sua obra, que na França foi reunida em 16 volumes, não desapareceu, pois nunca chegou a dar as caras por aqui. Texto Anterior: Entrelinhas: Após a Bienal, a Bienal Próximo Texto: "A arte do romance": Leituras do leitor do leitor de si mesmo, ou a arte da ruína Índice |
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