São Paulo, Sábado, 31 de Julho de 1999
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FILMES - PAULO SANTOS LIMA

O DEMOLIDOR
Globo, 13h40. (Demolition Man). EUA, 1993, 115 min. Direção: Marco Brambilla. Com Sylvester Stallone, Wesley Snipes, Sandra Bullock. Stallone é o tira que, por seus hábitos brutais, é congelado até o ano 2032; Snipes tem o mesmo destino (por seus crimes). No futuro, eles tratarão de acertar contas. Avaliação:  

O JARDIM SECRETO
SBT, 14h. (The Secret Garden). EUA, 1994, 70 min. Direção: Dave Edwards. Com Honor Blackman, Glynis Johns. Menina é mandada da Índia para a casa de seu tio na Inglaterra. Na verdade, um casarão que, apesar de sombrio, esconde um belíssimo jardim. Para o público infanto-juvenil. Avaliação:   

FARINELLI
Bandeirantes, 22h. (Farinelli: Il Castrato). França, Bélgica, Itália, 1994, 106 min. Direção: Gérard Corbiau. Com Stefano Dionisi, Enrico Lo Verso, Elsa Zylberstein. A vida do cantor lírico Carlo Broschi, que ficou conhecido como Farinelli e foi um dos últimos cantores a serem castrados na Itália. Inédito. Avaliação:  

MINHA ESTAÇÃO PREFERIDA
Cultura, 22h30. (Ma Saison Préferée). França, 1992, 96 min. Direção: André Téchiné. Com Catherine Deneuve, Daniel Auteuil, Chiara Mastroianni. A chegada da mãe à casa de uma procuradora pública (Deneuve) desencadeia conflito familiar. Obra plasticamente bonita, mas que cai no lugar-comum do novo cinema francês. Avaliação:   

CONTATO MORTAL
Record, 22h30. (Black Eagle). EUA, 1987, 95 min. Direção: Eric Karson. Com Jean-Claude Van Damme, Sho Kosugi. Artefato militar é perdido num acidente marítimo, instigando soviéticos e americanos. Van Damme, aqui, ainda como um vilão. Avaliação:  

UM DIA DE FÚRIA
Globo, 22h55. (Falling Down). EUA, 1993, 112 min. Direção: Joel Schumacher. Com Michael Douglas, Robert Duvall, Barbara Hershey. Um homem comum (Douglas) num dia em que tudo que lhe tira do sério: de um sanduíche frio a um congestionamento gigantesco. A idéia é fantástica, mas o diretor fez do que seria sutileza um filme de ação bruta. Avaliação:    

A MAGIA DE EMMANUELLE
Bandeirantes, 1h. (Emmanuelle's Magic). França, 1992, 90 min. Direção: Francis Leroi. Com Sylvia Kristel, Marcella Walerstein. Emmanuelle (Kristel) ajuda uma amiga a recuperar o marido. Avaliação:  

SANGUE E AREIA
Globo, 1h10. (Blood and Sand). Espanha, 1989. Direção: Javier Elorrieta. Com Christopher Rydell, Sharon Stone, Ana Torent. Rydell faz um ambicioso e talentoso toureiro. Guillermo Montesinus o ex-colega e rival. E Sharon Stone, no lugar de Rita Hayworth, é a mulher que faz o homem perder a cabeça e cair na gandaia. Avaliação:  

LUA-DE-MEL A TRÊS
SBT, 1h40. (Honeymoon in Vegas). EUA, 1992, 96 min. Direção: Andrew Bergman. Com James Caan, Nicolas Cage, Sarah Jessica Parker. Detetive (Cage) leva a noiva (Parker) para casar em Las Vegas. James Caan, disposto a conquistá-la, arma um jogo e faz o rapaz se endividar. Avaliação:    

DEPOIS DAQUELA NOITE
Bandeirantes, 3h. (Midnight Blue). EUA, 1996, 96 min. Direção: Skott Snider. Com Damian Chapa, Annabel Schofield, Dean Stockwell. Homem de negócios conhece uma desconhecida em Atlanta. Voltando a Los Angeles, descobre que a mulher do chefe é sósia perfeita da outra. Inédito. Avaliação:  

AS COISAS ENGRAÇADAS DO AMOR
Globo, 3h15. (Funny about Love). EUA, 1990. Direção: Leonard Nimoy. Com Gene Wilder, Christine Lahti. Médico tem todas as idéias impossíveis de como fazer um casal ter filhos. No caso, o homem é um cartunista que, em crise de meia-idade, quer resolvê-la colocando um rebento no mundo. Avaliação:  

TV PAGA
Dois tiros certos

especial para a Folha

A bala muito respondeu no cinema. É o caso do brilhante "Viver e Morrer em Los Angeles" (MGM, 21h), em que um policial opta pela violência extrema para combater o crime. Os disparos só perdem, aqui, para as cenas de perseguição de carros, a cargo de William Friedkin.
Em "Wyatt Earp" (TNT, 12h25), de Lawrence Kasdan, não há automóveis, tampouco ruas asfaltadas. Estamos no início do século, num western que também prima pelo uso das armas, num daqueles momentos em que o cinema se encontra em equilíbrio com o humanismo. Isso, apesar de os tiros selarem inimizades que somente um novo disparo de arma pode findar. Mas é a lei do Velho Oeste americano, numa visão que objetiva o realismo. (PSL)


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