São Paulo, terça-feira, 31 de agosto de 2004

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FILMES

Foi sem Querer
Globo, 15h35.

(Leave It to Beaver). EUA, 1997. Direção: Andy Cardiff. Com Christopher MacDonald, Janine Turner. Família típica da classe média dos EUA tem na pessoa de seu caçula de oito anos um garoto inteligente à beça. Essa inteligência ele usará para recuperar sua bicicleta, roubada por um fortão do pedaço.

Witchblade, o Filme
SBT, 22h30.

(Witchblade). EUA, 2000, 90 min. Direção: Ralph Hemecker. Com Yancy Butler, Anthony Cistaro. Uma detetive em busca de criminosos encontra pulseira dotada de poderes sobrenaturais. Há certa má-fé em dizer que este é "o filme". Este é o filme para TV. Há um outro filme para cinema com o mesmo título original.

Eu, Tu, Eles
Globo, 1h30.

Brasil, 2000, 104 min. Direção: Andrucha Waddington. Com Regina Casé, Lima Duarte, Stênio Garcia, Luis Carlos Vasconcelos. Casé é a nordestina que não perde tempo atrás do marido ideal. Em vez disso, tem três, cada qual com suas virtudes. Argumento simpático, e Waddington evoluiu como diretor.

O Massacre de Rosewood
SBT, 2h50.

(Rosewood). EUA, 1997, 140 min. Direção: John Singleton. Com Ving Rhames, Jon Voight. Nos anos 20, na Flórida, mulher branca acusa homem negro de estupro. Acusação falsa, com decorrências trágicas, como se pode imaginar. Só para São Paulo.

O Nome do Jogo
Globo, 3h20.

(Get Shorty). EUA, 1995, 95 min. Direção: Barry Sonnenfeld. Com John Travolta, Gene Hackman. Travolta é o gângster que vai a Hollywood cobrar uma dívida de um produtor de segunda. (IA)

Uma loura em nossas vidas

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Já pelo título, "Legalmente Loura" (MGM, 17h30) é um desses filmes que afugentam os fãs mais intelectualizados. Mas eles é que estão errados. Esta comédia é uma boa demonstração de como se pode trabalhar dignamente num puro sistema industrial. Ninguém espere um novo "Cidadão Kane". Mas não precisamos disso todos os dias.
A premissa: uma jovem loira utiliza os seus muitos conhecimentos mundanos para ajudar seus clientes ali onde cérebros privilegiados falham. Vivemos não só no estado de direito, mas no estado do direito. Não se dá três passos sem precisar de advogado. Não se passa um ano sem filme sobre eles. O desvio pela loiritude explora os clichês desse gênero de filme tanto quanto os de um mundo feito de clichês. Joga um contra outro. E salve-se quem puder.


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