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Guillermo Arriaga diz em Passo
Fundo que "cinema é literatura"
Mexicano participou de 13ª Jornada de Literatura, que reuniu 22 mil pessoas
DO ENVIADO A PASSO FUNDO
Um dos mais tradicionais encontros de letras do país também se rendeu à tecnologia. A
Jornada Nacional de Literatura, que acontece há 28 anos em
Passo Fundo (RS), procurou
seguir a onda internacional e
escalou autores para discutir
"Arte e Tecnologia" em sua 13ª
edição, encerrada ontem.
Entre eles está o holandês
Wim Veen (da Universidade de
Delf), um discípulo de Pierre
Lévy, defensor da ideia da inteligência coletiva na internet
(que também esteve em Passo
Fundo às vésperas do evento), e
a americana Emily Short (St.
Olaf College, EUA), especialista
em ficção interativa, que estuda
o desenvolvimento dos games.
Mas a grande estrela do evento foi o roteirista e escritor mexicano Guillermo Arriaga, que
acaba de se lançar na direção de
longas com "Burning Plain"
-que deve estrear no Brasil em
4/12. Ele foi escalado para discutir cinema e literatura ("ambos são literatura"). À Folha,
ele defendeu o trabalho autoral
do roteirista, tema sensível que
motivou o rompimento com o
diretor Alejandro González
Iñárritu, seu parceiro nos sucessos "Amores Brutos", "Babel" e "21 Gramas".
O autor de livros infantis Pedro Bandeira foi homenageado.
Cristovão Tezza, colunista da
Folha, recebeu o 6º Prêmio
Passo Fundo Zaffari & Bourbon, no valor de R$ 100 mil, por
seu romance "O Filho Eterno".
Para a sessão de encerramento,
ontem, estava programado
show com Tom Zé.
(MS)
O jornalista MARCOS STRECKER viajou a convite da 13ª Jornada Nacional de Literatura
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