São Paulo, sábado, 31 de outubro de 2009

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Guillermo Arriaga diz em Passo Fundo que "cinema é literatura"

Mexicano participou de 13ª Jornada de Literatura, que reuniu 22 mil pessoas

DO ENVIADO A PASSO FUNDO

Um dos mais tradicionais encontros de letras do país também se rendeu à tecnologia. A Jornada Nacional de Literatura, que acontece há 28 anos em Passo Fundo (RS), procurou seguir a onda internacional e escalou autores para discutir "Arte e Tecnologia" em sua 13ª edição, encerrada ontem.
Entre eles está o holandês Wim Veen (da Universidade de Delf), um discípulo de Pierre Lévy, defensor da ideia da inteligência coletiva na internet (que também esteve em Passo Fundo às vésperas do evento), e a americana Emily Short (St. Olaf College, EUA), especialista em ficção interativa, que estuda o desenvolvimento dos games.
Mas a grande estrela do evento foi o roteirista e escritor mexicano Guillermo Arriaga, que acaba de se lançar na direção de longas com "Burning Plain" -que deve estrear no Brasil em 4/12. Ele foi escalado para discutir cinema e literatura ("ambos são literatura"). À Folha, ele defendeu o trabalho autoral do roteirista, tema sensível que motivou o rompimento com o diretor Alejandro González Iñárritu, seu parceiro nos sucessos "Amores Brutos", "Babel" e "21 Gramas".
O autor de livros infantis Pedro Bandeira foi homenageado. Cristovão Tezza, colunista da Folha, recebeu o 6º Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon, no valor de R$ 100 mil, por seu romance "O Filho Eterno". Para a sessão de encerramento, ontem, estava programado show com Tom Zé. (MS)

O jornalista MARCOS STRECKER viajou a convite da 13ª Jornada Nacional de Literatura



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