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Filme busca um frágil Domingos Oliveira Com 'Domingos', que custou R$ 300 mil, a atriz Maria Ribeiro estreia na direção de longas DE SÃO PAULOA atriz e jornalista Maria Ribeiro, de "Tropa de Elite", fez um curta aos 25 anos. Onze anos depois, voltou a ficar atrás das câmeras para homenagear um de seus mestres: o diretor Domingos Oliveira ("Todas as Mulheres do Mundo", "Separações"). "Ele merecia ter isso em vida", diz Maria, que gastou R$ 300 mil para fazer o documentário "Domingos", metade desse dinheiro saída do próprio bolso e a outra captada via Lei Rouanet. Ela diz que buscou a fragilidade do diretor, que conhecidamente colocou muito de sua vida nos próprios filmes, desde relacionamentos amorosos até amizades e brigas. "Mas até por causa disso ele não se expõe muito. Criou um personagem. Mas me aproveitei da nossa intimidade, de termos trabalhado nove vezes juntos, e peguei o Domingos do avesso." As pérolas do cineasta estão presentes no filme, como "naquele tempo, se tinha coração para isso, para se apaixonar por duas ou três [mulheres ao mesmo tempo]". Maria o define como um "hippie para valer, um cara que não se poupa e tem uma angústia imensa". Mas talvez seja mais como ele mesmo diz: "Ninguém tira a vida de letra". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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