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Arquitetura frágil Bienal Internacional de SP chega ao fim incompleta e enfrenta protestos de arquitetos quanto a organização e dívidas
DE SÃO PAULO Na noite de abertura, há um mês, a Bienal Internacional de Arquitetura recebeu convidados com metade da mostra na Oca ainda em montagem e dois pisos fechados. Perto do fim -no próximo domingo- algumas partes da exposição nem saíram do papel, o número de visitantes -45 mil- é um dos mais baixos da história do evento e o apagão na organização é alvo de ataques dos arquitetos. Sete destacados escritórios enviaram, na semana passada, uma carta ao Instituto de Arquitetos do Brasil, responsável pela mostra, cobrando valores que não foram pagos e o transporte de maquetes de seus projetos que deveriam estar expostas na Oca. No texto, assinado por representantes de firmas como Metro e Triptyque, arquitetos se queixam das "repetidas omissões" do órgão, reclamam da Bienal "esvaziada e abandonada" e exigem um pedido público de desculpas aos profissionais envolvidos. Representações de países convidados para a mostra também sofreram. Enfrentando restrições da curadoria, a delegação alemã decidiu sair da Oca e levar sua mostra ao Centro Cultural São Paulo. Dinamarqueses reclamaram de problemas técnicos e americanos sugeriram que a Bienal carece de nova gestão. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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