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Arquitetura frágil

Bienal Internacional de SP chega ao fim incompleta e enfrenta protestos de arquitetos quanto a organização e dívidas

Joel Silva/Folhapress
Funcionária limpa vista aérea de Tel Aviv, na seção de Israel no evento
Funcionária limpa vista aérea de Tel Aviv, na seção de Israel no evento

SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

Na noite de abertura, há um mês, a Bienal Internacional de Arquitetura recebeu convidados com metade da mostra na Oca ainda em montagem e dois pisos fechados.

Perto do fim -no próximo domingo- algumas partes da exposição nem saíram do papel, o número de visitantes -45 mil- é um dos mais baixos da história do evento e o apagão na organização é alvo de ataques dos arquitetos.

Sete destacados escritórios enviaram, na semana passada, uma carta ao Instituto de Arquitetos do Brasil, responsável pela mostra, cobrando valores que não foram pagos e o transporte de maquetes de seus projetos que deveriam estar expostas na Oca.

No texto, assinado por representantes de firmas como Metro e Triptyque, arquitetos se queixam das "repetidas omissões" do órgão, reclamam da Bienal "esvaziada e abandonada" e exigem um pedido público de desculpas aos profissionais envolvidos.

Representações de países convidados para a mostra também sofreram. Enfrentando restrições da curadoria, a delegação alemã decidiu sair da Oca e levar sua mostra ao Centro Cultural São Paulo.

Dinamarqueses reclamaram de problemas técnicos e americanos sugeriram que a Bienal carece de nova gestão.

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